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Destaque da NASA: Nebulosa do Lápis é a foto astronômica do dia

A foto destacada pela NASA hoje revela a Nebulosa do Lápis. Ela faz parte do remanescente de supernova da Vela, formado pelos detritos de estrela que explodiu

23 fev 2024 - 15h06
(atualizado às 18h06)
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A foto destacada pela NASA nesta sexta-feira (23) traz a Nebulosa do Lápis. Catalogada como NGC 2736 e localizada a 800 anos-luz de nós, esta nebulosa faz parte do grande remanescente de supernova da Vela. 

O remanescente Vela se estende por cerca de 100 anos-luz de diâmetro. Como o nome indica, ele é formado pela nuvem de detritos de uma estrela que explodiu há cerca de 11 mil anos. 

Nebulosa do Lápis, que faz parte do remanescente de supernova Vela (Imagem: Reprodução/Helge Buesing)
Nebulosa do Lápis, que faz parte do remanescente de supernova Vela (Imagem: Reprodução/Helge Buesing)
Foto: Canaltech

Já a Nebulosa do Lápis é formada por uma onda de choque que viaja pelo espaço a mais de 500 mil km/h. A velocidade é bastante alta, mas diminuiu consideravelmente desde quando a nebulosa foi descoberta. 

Na foto, ela parece se mover em direção à parte superior da imagem. Os filamentos finos e brilhantes da sua estrutura são, na verdade, ondulações na camada de gás brilhante que a forma.  

Nebulosa do Lápis

Foi na década de 1840 que o astrônomo inglês John Herschel descobriu esta nebulosa. Como você deve ter percebido, a aparência alongada dela acabou inspirando seu apelido popular. Além disso, o formato da nebulosa indica que ela faz parte de uma onda de choque que se chocou com uma área gasosa de alta densidade.

O brilho da Nebulosa do Lápis vem das regiões de gás denso, que foram atingidas pela onda de choque da supernova. Conforme ela viajou pelo espaço, colidiu com o material interestelar e o aqueceu a milhões de graus Celsius. Após esfriar, a estrutura da nebulosa se tornou brilhante. 

Fotos da nebulosa capturadas pelo telescópio Hubble mostram vária cores, que além de serem espetaculares, indicam alguns dos processos ocorrendo por lá. Por exemplo: há regiões que ainda estão bastante quentes, e por isso, são dominadas por emissões azuladas de átomos de oxigênio ionizados. Outras já esfriaram, e brilham em tons avermelhados.

Fonte: APOD

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