"Cânion de fogo" surge no Sol após erupção em filamento
A atividade solar continua a todo vapor: um grande filamento se rompeu em um dos hemisférios do Sol, formando um "cânion de fogo" por lá
Os últimos dias têm sido agitados em nosso Sol. No domingo (17), um grande filamento magnético apareceu no hemisfério sul do nosso astro e se rompeu, abrindo uma espécie de cânion de fogo na atmosfera solar.
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Naquele dia, nosso astro apresentou duas explosões de classificação C, de intensidade tão baixa que causam poucos efeitos perceptíveis na Terra. As emissões foram registradas pelo observatório Solar Dynamics, da NASA.
🌞📰Sun news Mar 17, 2024: Flaring picking up, new regions in the E
🤔Flaring has picked up over the last 24 hours.
😮🫣Most of the excitement we have seen came from an unknown region in the SE.
🤔Will AR3590 have as much oomph?
🧐MORE at EarthSky: https://t.co/xD29wLfm4e pic.twitter.com/nfAq0hP5Vo
— Dr. C. Alex Young (@TheSunToday) March 17, 2024
Enquanto isso, dados da sonda SOHO (sigla de Solar and Heliospheric Observatory), da Agência Espacial Europeia e NASA, sugerem que a explosão produziu uma ejeção de massa coronal (CME) parcial. Modelos da NASA indicaram que as partículas do fenômeno poderiam atingir nosso planeta nesta quarta-feira (20), com potencial para render auroras boreais nas regiões a altas latitudes.
Veja abaixo as imagens do SOHO:
A #solarstorm erupting on early Sun March 17 was observed by @SolarOrbiterMAG onboard @ESASolarOrbiter, situated luckily right along the Sun-Earth line to measure its magnetic core. This is a perfect event to test CME forecasting with a long distance sub-L1 monitor. Buckle up!👇 pic.twitter.com/JINfyfmPmT
— Austrian Space Weather Office, GeoSphere Austria (@ASWOGeoSphere) March 20, 2024
Nos últimos meses, os cientistas que estudam o Sol registraram algumas das maiores tempestades em nosso astro — uma delas, inclusive, foi considerada do tipo X, classificação dada aos eventos mais intensos.
O aumento de atividade é esperado, já que nosso astro está se aproximando do máximo solar, o período mais agitado em seu ciclo de 11 anos. Entretanto, como os cientistas não conseguem monitorar o lado afastado do Sol, esta área pode esconder manchas capazes de render tempestades solares repentinas.
Se a rotação do Sol deixar alguma destas manchas na direção da Terra e elas liberarem emissões, nosso planeta pode acabar exposto a fenômenos como ejeções de massa coronal. Quando chegam à Terra, as partículas da atividade solar interagem com o campo magnético e formam auroras; entretanto, elas também podem afetar satélites em órbita.
Fonte: SpaceWeather
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