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Astronautas abandonam parte de Estação Espacial por alarme

Trio americano se juntou então aos três colegas de tripulação russos na parte da Rússia na estação

14 jan 2015 - 14h44
(atualizado às 15h19)
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<p>Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional teve parte abandonada nesta quarta-feira por alarme</p>
Estação Espacial Internacional teve parte abandonada nesta quarta-feira por alarme
Foto: NASA / Reuters

Astronautas abandonaram a parte norte-americana da Estação Espacial Internacional, nesta quarta-feira, e buscaram abrigo no lado russo após um sinal ter provocado preocupação sobre um possível vazamento de amônia, apesar de análises iniciais terem sugerido que foi um alarme falso, disse a Nasa.

O comandante da estação, Butch Wilmore, e o engenheiro de voo Terry Virts, ambos da Nasa, além da engenheira de voo da Agência Especial Europeia Samantha Cristoforetti, abondonaram a parte dos EUA no posto orbital após um alarme soar por volta de 4h da manhã (7h no horário de Brasília).

O trio se juntou então aos três colegas de tripulação russos na parte da Rússia na estação, que é compartilhada por 15 nações, sob supervisão dos Estados Unidos e da Rússia.

A medida de precaução foi tomada ao mesmo tempo que as equipes no solo detectaram um aumento de pressão na linha de água em um dos dois circuitos de arrefecimento da estação, o que representa uma possível indicação de vazamento de amônia na linha.

A tripulação da estação, um laboratório de pesquisa de 100 bilhões de dólares que orbita a 418 quilômetros de distância da Terra, não correu qualquer risco, de acordo com a Nasa.

Mais tarde, o analista da Nasa Rob Navias disse que não há dados que comprovem o vazamento.

"Está ficando mais provável que seja uma indicação falsa, o que é uma grande notícia", disse Jim Kelly, astronauta da Missão de Controle, em Houston, à tripulação.

"Ótima notícia", respondeu Wilmore.

Kelly disse à tripulação que a equipe em Houston está avaliando a situação para determinar se os três podem retornar ao lado norte-americano ainda nesta quarta.

Há comida e equipamento de purificação do ar suficientes para os seis tripulantes viverem do lado russo da estação por cerca de oito dias, possivelmente mais, segundo Navias.

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