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Facebook Home é "assassino" de apps de mensagens, diz desenvolvedor

11 abr 2013 - 13h30
(atualizado às 13h30)
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Pessoas com quem usuário conversa aparecerão no canto superior, e a janela abre sem fechar o aplicativo de fundo
Pessoas com quem usuário conversa aparecerão no canto superior, e a janela abre sem fechar o aplicativo de fundo
Foto: Reprodução

Criadores de aplicativos de trocas de mensagens por smartphones temem que o novo programa do Facebook, o Home, possa ser uma ameaça a esses apps. A apreensão ocorre devido ao fato de o Home, que transforma qualquer smartphone Android em uma espécie de "celular do Facebook", ter apenas três opções de navegação em sua tela principal: "Apps", "Last Apps" e "Messenger". As informações são do site Fast Company.

Segundo a reportagem, o destaque tão grande para o sistema de mensagens do Facebook pode ser uma tentativa de "matar" outros aplicativos similares, como o WhatsApp."Eu penso que todo mundo está notando que esse Messenger é o aplicativo assassino nos celulares", diz Ted Livingston, criador de um software similar, o Kik.

O sistema desenvolvido por Livingston já tem 40 milhões de usuários registrados e recebe mais 100 mil a cada dia. O WhatsApp já foi baixado mais de 100 milhões de vezes - e rumores afirmam que o próprio Google estaria interessado nele. Outros aplicativos similares crescem rapidamente, como Line, WeChat, e KakaoTalk.

Zuckerberg lança espécie de "celular do Facebook":

Segundo o site, o medo do Facebook e de outras empresas é que esses programas, que surgiram como uma alternativa barata ao SMS, se transformem no maior sucesso dos smartphones. Um estudo recente, afirma a reportagem, indica que adolescentes - o principal público do Facebook - usam mais mensagens de texto do que telefonemas, interação face a face e mensagens através de redes sociais. Outro estudo, feito no Reino Unido, indica que 90% das pessoas entre 16 e 24 anos usa mensagens de texto no celular.

Ainda de acordo com o site, esses apps, assim como redes sociais, servem para a troca de fotos, vídeos e localização, mas o potencial deles é muito maior. Esses programas estão experimentando o uso de publicidade, comércio eletrônico e downloads. O que deixa muita gente de olho nesse mercado

Fonte: Terra
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