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Apple quer lançar robôs e câmeras com IA para alcançar rivais na tecnologia

Lançar novos dispositivos é parte de um esforço para restaurar a fama de inovadora da marca após o fiasco da Apple Intelligence

14 ago 2025 - 18h18
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O esforço da Apple em se posicionar de vez no cenário da inteligência artificial (IA) agora envolve uma série ambiciosa de novos dispositivos. De acordo com a Bloomberg, os planos a curto-prazo da empresa californiana envolvem o desenvolvimento de robôs, uma versão realista da Siri, um alto-falante smart e câmeras de segurança residencial.

Um robô de mesa que faz o papel de companheiro virtual está previsto para 2027, segundo a Bloomberg. O lançamento é considerado peça-chave na estratégia de IA da marca. No próximo ano, a novidade será o alto-falante inteligente com tela, o que marca o começo da série de produtos para automatização residencial.

A notícia impulsionou as ações da gigante nesta quarta-feira, 13, quando passaram a ser vendidas por US$ 233,70. O valor representou a máxima do dia.

O robô deve se parecer com um iPad montado em uma base móvel que gira e segue o usuário. Como uma cabeça humana, o dispositivo pode se virar para quem falar com ele.

A esperança é dar vida à IA de maneiras que outros fabricantes de hardware ainda não conseguiram. No cenário ideal, a Apple imagina seu robô como um assistente de mesa usado para trabalho, consumo de mídia e gerenciamento de agenda.

Ligações de FaceTime também ganham prioridade no layout do dispositivo. Durante videoconferências, a tela poderá se mover para focar nas pessoas ao redor de uma sala. Esse recurso complementa um teste da Apple no qual transforma a tela do iPhone em um joystick que move o robô pelo ambiente.

Os protótipos do dispositivo usam uma tela horizontal de 7 polegadas - quase um iPad Mini. O braço motorizado pode estender a tela da base por aproximadamente 15 centímetros em qualquer direção. Uma câmera frontal será responsável por guiar o aparelho.

Com reconhecimento facial e sensores infravermelhos para determinar quem está em cada ambiente da casa, a Apple acredita que os usuários instalarão essas câmeras em todos os cômodos a fim de ajudar no controle de luzes ou monitoramento.

O objetivo é aproveitar a base de clientes de smartphones e tablets para concorrer com o Amazon Ring, Google Nest e Roku.

A empresa também busca fazer uma campainha que usa tecnologia de reconhecimento facial. A Apple já vende assinaturas iCloud+ com armazenamento online para vídeos de segurança, mas elas são voltadas para câmeras de outras marcas.

Na busca por hegemonia

Um fator de angústia na empresa de Cupertino, na Califórnia, é a ameaça da OpenAI. Em maio deste ano, Sam Altman contratou o designer Jony Ive por US$ 6,5 bilhões para desenvolver novos gadgets baseados em IA, segundo relatórios do The Wall Street Jornal.

Ive teve papel fundamental no desenho de produtos Apple, desde o iPhone até o iMac e se envolveu na construção do Apple Park, atual sede da empresa. Ele deixou a gigante em 2019 para começar sua própria marca.

Embora a Apple ainda engatinhe na transformação de seu software de IA, os executivos consideram os produtos de hardware peça-chave na disputa por mercado com Samsung e Meta. O problema é que muitas das iniciativas e cronogramas dependem do progresso em softwares com tecnologia de IA.

Ou seja, os planos da empresa podem mudar ou ser descartados.

Em uma reunião com geral com funcionários, o CEO Tim Cook disse que a Apple precisa vencer a disputa pela IA e deu spoilers sobre os próximos dispositivos. "O pipeline de produtos, sobre o qual eu não posso falar, é incrível", disse. "Parte disso vocês verão em breve. Parte virá depois. Mas há muito para revelar".

Estadão
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