O CFM proibiu o uso de anestesia em tatuagens, com exceção para casos médicos de reconstrução corporal, após incidentes e a popularização da prática entre artistas.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu, por meio de uma resolução publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 28, a aplicação de anestesia para a realização de tatuagens.
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O texto veda qualquer tipo de anestesia, como a sedação, a anestesia geral e os bloqueios anestésicos periféricos para procedimentos de tatuagem. Além disso, a proibição é válida independentemente da extensão ou da localização do desenho.
A decisão libera uma exceção para o uso da anestesia: apenas para viabilizar a tatuagem em casos de indicação médica para reconstrução de partes do corpo reconhecidas pela literatura médica. A resolução do CFM já está em vigor.
Em janeiro deste ano, o influenciador Ricardo Godoi morreu aos 46 anos após ser submetido à anestesia geral para realizar uma tatuagem. Ele estava em uma clínica de Itapema, litoral Norte de Santa Catarina, com acompanhamento de anestesista, e teve complicações mesmo após exames constatarem que estava em boas condições de saúde.
Em 2024, a prática também estava em alta principalmente entre artistas do mundo da música. MC Pedrinho e MC Daniel foram alguns dos que passaram horas apagados, sob efeito de anestesia geral, para fazer grandes tatuagens.