Tchau, 1º semestre! É hora de abrir horizontes, diz vidente

29 jun 2015 - 10h36
(atualizado às 10h43)
Foto: iStock

Amanhã, último dia de junho, virada de mês e de semestre, data importante e recheada de sentidos esotéricos. “Idos”, era como os antigos romanos chamavam esse dia, o corte de meio do ano.

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Para eles essa passagem estava revestida de forte conteúdo simbólico e carga emocional: um feriado dos mais importantes, comemorado com inúmeras atividades. Era momento de avaliar o que tinha se passado, pensar nas coisas vividas, mentalizar objetivos para os dias vindouros e pedir determinados desdobramentos futuros.

O momento é propício, separa como um bisturi afiado a soma dos dias, chama nossa atenção para o deslizar – lento, elusivo, dissimulado, quase imperceptível, mas inexorável – da areia pela ampulheta, o escorrer dos ponteiros do relógio. Dobramos o cabo, 2015 já vai pela metade, tudo que nos afastamos do último réveillon é, exatamente, o que falta percorrer até o próximo.

Como sempre acontece quando fazemos uma avaliação, um balanço geral, o momento é de encarar criticamente o que se passou. Apoiada na busca de amadurecimento, devemos agora acumular lições de vida. O momento é de encarar tudo com real aceitação e compreensão. O objetivo último é abrir o melhor dos horizontes possíveis para as coisas que poderão, desse marco em diante, inclusive porque se está fazendo esse esforço louvável de entendimento, se passar.

Então – para esses dias que carregam o sabor dos saltos, das transposições –, vai a dica: aproveitar para encarar as coisas privilegiadamente, como temos a oportunidade de fazer quando a roda-gigante está no topo, lá no mais alto. Elas se mostram a partir de um miradouro privilegiado. Depois, quando a roda começa a descer, as coisas se aproximam e a visão de conjunto, perspectiva de totalidade, se dilui.

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Aproveite a posição dos “Idos” para olhar rumo a duas direções antagônicas e, a seguir, refletindo, buscar uma síntese. O primeiro olhar deve enfileirar conquistas desses seis primeiros meses do ano. Coisas boas, momentos e superações que deixaram um gostinho de sucesso.

Olhe também, numa segunda etapa, para o outro lado, cento e oitenta graus para lá, o inverso. Liste, nesse segundo passo, os erros e deslizes, falhas, acidentes, equívocos e dores. Liste as coisas ruins, aquelas que amarraram, azedaram, amargaram a vida.

Na sequência você está pronto para a terceira e última atividade: amadureça espiritualmente utilizando as duas listas anteriores. Use sua avaliação do semestre que se foi para pensar sobre vitórias e derrotas, sem esquecer jamais da necessidade de alguma resignação para levar o destino com paciência e equanimidade. 

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Fonte: Especial para Terra
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