Ucrânia cobra cumprimento de acordos feitos em Genebra

País descarta a necessidade de outra reunião internacional para um acordo sobre a crise, enquanto os acordos prévios não forem cumpridos

13 mai 2014 - 15h58
(atualizado às 15h59)
<p>Primeiro-ministro da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk (foto), apoiou negociações internacionais na tentativa de solucionar a crise no país</p>
Primeiro-ministro da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk (foto), apoiou negociações internacionais na tentativa de solucionar a crise no país
Foto: Reuters

A Ucrânia descarta a necessidade de outra reunião internacional para um acordo sobre a crise no país, enquanto os acordos de Genebra não forem cumpridos. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores ucraniano, Yevgen Perebyinis, fez a declaração hoje (13) em um comunicado à imprensa. "A nossa posição é a de que as partes devem cumprir primeiro os acordos prévios", disse Perebyinis.

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O acordo inclui o pedido aos grupos armados ilegais na Ucrânia para que entreguem suas armas e acabem com a ocupação de edifícios públicos e outros locais. Os Estados Unidos acusam a Rússia de não cumprir os acordos. A Rússia argumenta que as ofensivas ucranianas não respeitam o documento.

Nesta terça-feira, o primeiro-ministro da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk, apoiou negociações internacionais na tentativa de solucionar a crise no país. "Nós apoiamos conversas envolvendo a Ucrânia, a União Europeia, os Estados Unidos e a Rússia", disse Yatsenyuk, após o encontro com o ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, que visitou a capital do país, Kiev.

 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse ontem que não seria possível fazer uma nova reunião sobre a Ucrânia sem a participação dos opositores do regime.

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"Voltar a reunir não faz sentido", disse Lavrov, questionado a possibilidade de uma nova rodada de negociações entre a Rússia, Ucrânia, União Europeia e os Estados Unidos. "Nada funciona se os opositores ao regime não forem incluídos em um diálogo direto sobre uma saída para a crise", disse o ministro russo.

Agência Brasil
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