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Morte de jovem negro gera série de protestos nos EUA

Centenas de pessoas foram às ruas no último final de semana

2 abr 2018 - 11h05
(atualizado às 14h59)

A morte do jovem negro norte-americano Stephon Clark, que perdeu a vida no dia 18 de março por policias brancos, desencadeou uma onda de protestos raciais por todo os Estados Unidos.

Somente na cidade de Sacramento, centenas de pessoas saíram às ruas na sexta-feira (30) e no sábado (31) para pedirem justiça no caso da morte de Clark, de apenas 22 anos. O protesto foi organizado pelo ex-jogador de basquete Matt Barnes, e reuniu a família do jovem assassinado e atletas da equipe Sacramento Kings.

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Em outras partes do país, cerca de 300 pessoas foram detidas pelas manifestações. Além disso, um ativista foi morto ontem (1) em Sacramento atropelado por uma viatura policial.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama comparou os atuais protestos a luta contra a escravidão e pediu que os líderes das manifestações e da polícia conversem, mas afirmou que a força utilizada pelas autoridades prejudicam um possível diálogo.

As manifestações de domingo foram o quinto dia consecutivo de passeatas contra a morte de Clark. Os protestos ganharam mais impacto após sexta-feira (30), quando foi revelada os resultados da autópsia feita no corpo do jovem, mostrando mais detalhes sobre sua morte.

O episódio foi o último da série de ataques fatais a tiros cometidos por policiais brancos contra negros nos Estados Unidos. A tragédia traz à tona debates sobre os abusos de oficiais contra norte-americanos negros.

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O jovem negro Clark foi morto por policiais no quintal da casa de sua avó. Na ocasião, os agentes pensaram que ele estava armado e dispararam cerca de 20 vezes. No entanto, foi encontrado apenas um celular com o jovem.

  
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