Andy Murray não só garantiu o primeiro título da carreira no ATP World Tour Finals - em sua primeira decisão - mas também permaneceu sendo o número 1 do mundo e continuará assim até o fim de 2016. Encarando Novak Djokovic, na tarde deste domingo, o britânico conseguiu ser arrasador, aproveitando a falta de concentração do sérvio, e venceu por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4).
Com o triunfo, Murray levantou sua 15ª taça de Masters 1000, em 22 finais de torneios desta espécie. Além disso, o também campeão olímpico e de Wimbledon em 2016 despachou um adversário que brigava por voltar ao primeiro lugar do ranking da ATP e ainda era dono de seis títulos do Finals.
Quem observa o placar da decisão mal poderia imaginar que o escocês disputou um jogo de quase quatro horas, pela semifinal da competição que encerra o ano, diante do canadense Milos Raonic. Djokovic teve caminho bem mais fácil e venceu o japonês Kei Nishikori, também neste sábado, com um duplo 6/1, mas não aproveitou a melhor condição e o embalo e caiu para o principal tenista da temporada.
A partida começou com muito equilíbrio, com ambos defendendo os saques com muita propriedade. No entanto, Andy Murray viu Djoko cair de produção e ficou muito perto de arrancar uma quebra no sexto game. Após o oponente encostar depois de dois breakepoints, o escocês desperdiçou uma vantagem e foi derrotado. O sérvio seguiu desatento, cedeu a quebra no oitavo game e abriu caminha para o adversário fechar a primeira parcial.
A falta de foco de Djokovic permaneceu no segundo set e ele levou nova quebra logo no primeiro game. O maior vencedor de Masters 1000 da história, com 30 troféus levantados, se reanimou, tentou correr atrás do resultado, mas não conseguiu alcançar o suficiente para devolver a quebra, foi derrotado e termina o como número 2 do ranking.