A contratação de Felipe Anderson pelo Palmeiras, além de pegar o futebol brasileiro de surpresa, foi a primeira grande movimentação de mercado da equipe alviverde após a saída do gerente de futebol Cícero Souza para a CBF. Leonardo Holanda, que atuava somente no setor jurídico palmeirense, passou a atuar na área de negócios e esteve à frente da negociação com o meia.
Somando duas idas à Itália, Leonardo ficou cerca de três semanas fora do Brasil para que a negociação se concretizasse. No período, ele viu a negociação quase fracassar, frente ao forte interesse da Juventus, mas contou com o desejo de Felipe Anderson em atuar no Verdão.
Um dos braços de Cícero durante os nove anos em que o gerente esteve no Palmeiras, Holanda já atuava nos processos de negociações antes mesmo da saída de Souza. O profissional tinha papel fundamental na formulação de contratos e resoluções de problemas burocráticos. Essa experiência fez com que ele fosse o escolhido para tomar a frente das negociações em que o clube alviverde estiver envolvido.
Outro fator que pesou para Leonardo Holanda ter papel de destaque nas tratativas com Felipe Anderson foi a discrição do profissional, característica adotada durante a condução das conversas com o estafe do meia, liderado por Juliana Gomes, irmã do profissional.
O sigilo foi comemorado tanto internamente no Palmeiras, quanto pelos representantes do jogador, que achou uma atitude respeitosa. O intuito do Verdão é manter esse estilo de condução nas próximas negociações.
O QUE PESOU PARA FELIPE FECHAR COM O VERDÃO?
O jogador sonha em voltar à Seleção Brasileira e que atuar no Palmeiras pode dar essa projeção pelos seguintes motivos: vitrine maior, confiança em Abel Ferreira e disputa do Mundial de Clubes de 2025.
Para Felipe, jogar na Juventus não daria a ele um protagonismo que ele pode ter no Verdão, principalmente com o potencial de se destacar em uma possível campanha de destaque no Mundial.