Danrlei se diz triste com 'chuva' de denúncias contra Jardel

Deputado Federal pelo PSD-RS, ex-goleiro foi um dos principais apoiadores da campanha de Jardel, mas cortou relações com o antigo companheiro de Grêmio há sete meses

1 dez 2015 - 01h03
(atualizado às 14h28)

Ídolo da torcida do Grêmio, o ex-atacante Jardel foi afastado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul de seu cargo de deputado na Assembleia Legislativa do estado. Jardel é acusado dos crimes de concussão, peculato, falsidade documental, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Um dos principais apoiadores de sua candidatura a deputado estadual foi seu antigo companheiro de Grêmio Danrlei. Nesta segunda (30), o ex-goleiro, que é deputado federal pelo PSD-RS (mesmo partido de Jardel), disse ter recebido a notícia das acusações com tristeza:

- Com tristeza. Com tristeza, óbvio. É difícil ter um posicionamento sobre isso. Eu fico triste, muito triste, que um cara que esteja lá... Mas, quer dizer, eu não posso também... Ele tem a vida dele. Eu só fico triste - comentou Danrlei.

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O ex-goleiro revelou, ainda, que cortou relações pessoais e políticas com o antigo companheiro de Grêmio em abril.
O ex-goleiro revelou, ainda, que cortou relações pessoais e políticas com o antigo companheiro de Grêmio em abril.
Foto: Lance!

O ex-goleiro revelou, ainda, que cortou relações pessoais e políticas com o antigo companheiro de Grêmio em abril. Na ocasião, Jardel exonerou todo seu gabinete e os funcionários da bancada do PSD e se afastou da Assembleia mediante um atestado médico de depressão.

- A minha posição é aquela, não mudou. Na verdade, a gente só se cruzou em um jogo da Libertadores, mas nem conversamos. Questões pessoais eu não comento. Como falei, cada um faz as suas escolhas. Não tenho como comentar a vida dele, o que ele faz ou deixa de fazer. Não tenho como saber a vida que ele leva - completou Danrlei.

Jardel é acusado de receber parte de pagamentos de seus funcionários e também de membros do seu partido. Além disso, é suspeito de fraudar diárias de viagens, valores de indenizações de veículos. Outra acusação sobre o parlamentar é a de manter funcionários fantasmas. O ex-atacante chegaria a lucrar entre R$ 30 e 40 mil por mês com o esquema de corrupção.

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