Brasil x Bélgica tem enxurrada de duelos entre "parças"; veja as análises

Equipes rivais contam com diversos jogadores que atuam juntos em seus clubes e até dois "brasileiros" do lado belga

5 jul 2018 - 17h27
(atualizado às 17h33)

Brasil e Bélgica se enfrentam nesta sexta-feira (6), em Kazan, no jogo que vale uma vaga na semifinal da Copa do Mundo da Rússia. O já esperado duelo, vai marcar o encontro de diversos jogadores que se conhecem muito bem por atuarem juntos em seus respectivos clubes na Europa.

Último gol de Jesus pelo City teve bela assistência de De Bruyne
Último gol de Jesus pelo City teve bela assistência de De Bruyne
Foto: AFP / Lance!

Dos 23 jogadores convocados pelo técnico Roberto Martinez para representarem a forte geração belga na Rússia, sete atuam ao lado de brasileiros pelo continente europeu.

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O goleiro Thibaut Courtouis e o meia Eden Hazard atuam com Willian há bastante tempo no Chelsea. O camisa 10 da Bélgica inclusive é grande amigo do brasileiro e sempre aparece nas redes sociais do ex-corintiano.

Já o também goleiro Sigmon Mignolet, reserva da Bélgica e do Liverpool, está acostumado a sofrer com a artilharia pesada de Roberto Firmino nos treinos na Inglaterra.

O Manchester City conta com quatro grandes nomes que farão parte do jogo de amanhã. Vincent Kompany será o responsável por tentar segurar o seu parceiro Gabriel Jesus. Já no meio de campo, teremos um duelo muito interessante entre Fernandinho e Kevin De Bruyne. Éderson, goleiro reserva do Brasil, e Danilo, lateral que começou a Copa como titular na direita, são outros atletas citizens nesta Copa.

Paulinho e Philippe Coutinho são outros jogadores brasileiros que terão um conhecido do outro lado: o zagueiro reserva do Barcelona, Thomas Vermaelen. Diante do Japão, Vermaelen ficou como opção no banco de reservas e dificilmente vai atuar contra o Brasil.

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Por último, o confronto mais aguardado. O lateral Thomas Meunier do PSG, tentará parar Neymar no lado direito. Como? Nem ele sabe. Em entrevista após o duelo contra o Japão, Meunier admitiu que marcar o camisa 10 da seleção é muito complicado, inclusive afirmou que Neymar é o maior jogador que ele enfrentou e com quem jogou junto.

Além destes personagens, o time belga conta com dois "brasileiros" em seu plantel. O meia Alex Witsel e o atacante Romelu Lukaku são grandes apaixonados pelo futebol brasileiro e até falam o bom português.

Witsel jogou uma temporada no Benfica, em Portugal, e também atuou com o amigo Hulk durante 3 anos no Zenit da Rússia, enquanto Lukaku teve diversos companheiros brazucas no Anderlecht, tradicional equipe belga.

Não vão faltar dicas e muito conhecimento técnico e tático dos dois lados. O auxiliar técnico de Tite na seleção, Cléber Xavier, assumiu isso em entrevista coletiva pré-jogo realizada hoje em Kazan.

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- São atletas de altíssimo nível e nos ajudam muito no conhecimento dos adversários. Leitura tática e técnica muito alta, Willian trabalha com Hazard, um grandíssimo jogador, passa muitos detalhes. Assim como do lado contrário. Isso ajuda na nossa estratégia, com certeza. - afirmou Xaxier.

A única certeza que temos é que será um grande jogo, como o próprio técnico da seleção brasileira fez questão de repetir seguidas vezes na coletiva.

Uma reedição daquele Brasil e Bélgica nas oitavas do Mundial em 2002. Quando São Marcos, Rivaldo e Ronaldo brilharam, no jogo que pra muitos, foi o mais complicado da campanha do pentacampeonato brasileiro.

Brasil e Bélgica se enfrentam nesta sexta-feira (6), a partir das 15h na Arena Kazan. A cidade que já sediou nesta Copa, a eliminação dos dois últimos finalistas mundiais, Alemanha e Argentina, fará também a sua despedida nesta Copa . Quem será a próxima e última seleção a dizer adeus em Kazan?

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