Koff sofre pressão para combater organizadas do Grêmio

1 set 2014 - 12h59

O caso de racismo no qual o Grêmio está envolvido pode gerar um prejuízo maior do que o previsto. O time  será julgado na próxima quarta-feira no STJD e corre o risco de ser excluído da Copa do Brasil, o que tem gerado pressão em cima do presidente Fábio Koff para colocar um limite para as torcidas organizadas.

Nos bastidores do Estádio Olímpico apoiadores da gestão querem que o mandatário gremista tente acabar com as torcidas organizadas e coloque cadeiras no espaço que é destinado para estes torcedores no Estádio da Arena.

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“Se o Grêmio for punido apenas com a exclusão da Copa do Brasil vai ser uma vitória, porque é quase que impossível reverter a derrota por 2 a 0 lá na Vila Belmiro. Agora se for punido e ter que jogar com portões fechados ai o prejuízo será enorme no aspecto financeiro também, além de não ter o apoio dos torcedores de bem. O melhor que o presidente tem a fazer é acabar com as organizadas. São sempre os mesmos a arrumar confusão e prejudicar o Grêmio”, disse um dirigente ligado ao presidente Koff que, por medo de represálias, pediu para não ser identificado.

O departamento jurídico do Grêmio passou todo o final de semana trabalhando para definir a linha de defesa que o clube vai utilizar para o julgamento da próxima quarta-feira, no STJD. Além desta punição o Grêmio corre o risco também de ter que jogar com portões fechados nos próximos jogos do Campeonato Brasileiro.

O cenário refletiria diretamente em um alto prejuízo financeiro para o clube, que não terá o dinheiro da renda e precisará pagar aproximadamente R$ 270 mil por cada partida com portões fechados para a Arena Portoalegrense, empresa gestora do estádio.

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Fonte: Cristiano Leonardo S. da Silva Jornalismo - Especial para o Terra Cristiano Leonardo S. da Silva Jornalismo - Especial para o Terra
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