Relembre 25 jogadores que se destacaram em só um campeonato
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A tendência da trajetória de um jogador de futebol é que sua carreira alavanque após brilhar em um campeonato importante. Porém, alguns atletas vivem apenas desta "fama" momentânea e acabam não tendo sucesso posteriormente. Veja 25 jogadores que ficaram na memória por terem brilhado em apenas um campeonato em suas carreiras
Foto: AFP/Reuters
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Exibindo muito preparo físico e velocidade pela ponta direita, o equatoriano Joffre Guerrón despontou como o craque da Copa Libertadores de 2008, quando foi campeão com a LDU derrotando o Fluminense na final. O ótimo desempenho rendeu uma transferência à Europa, mas o atleta passou só um ano no Getafe, da Espanha, e teve problemas disciplinares. Após passagem apagada no Cruzeiro, tenta voltar se firmar no Atlético-PR
Foto: AFP
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Atacante alto, canhoto e dotado de boa técnica, o uruguaio Beto Acosta se tornou conhecido do público nacional no Campeonato Brasileiro de 2007, pelo Náutico: foi vice-artilheiro e melhor atacante da competição ao lado do paranista Josiel. Antes disso, havia se destacado apenas no pequeno Cerrito, de seu país natal; depois, teve passagem irregular pelo Corinthians, prejudicada também por uma fratura que o deixou 8 meses parado. Atualmente, defende o Brasiliense na Série C
Foto: Daniel Augusto Junior/Photocamera
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Revelado no Goiás, o atacante Dill despontou como artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2000, a Copa João Havelange, com 20 gols (mesmo número de Romário, do Vasco, e Magno Alves, do Fluminense). A boa temporada fez com que o Olympique de Marselha o contratasse; após dois anos sem brilho na Europa, ele retornou para jogar no São Paulo (foto), onde fez um único gol. Após mais passagens ruins por Botafogo e Flamengo, peregrinou por times de menor expressão até se aposentarem 2010
Foto: Getty Images
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Rápido e habilidoso, o atacante El Hadji Diouf foi um dos destaques da Copa do Mundo de 2002, conduzindo o Senegal até as quartas de final. O brilho no Mundial, porém, foi o único de sua carreira. Depois disso, trocou o Lens pelo Liverpool e fracassou no gigante inglês, sendo odiado pela própria torcida; jogou por Bolton, Sunderland, Blackburn e Rangers, alternando bons momentos com polêmicas dentro e fora de campo. Hoje, já com 30 anos, ainda tem contrato com o Blackburn
Foto: Getty Images
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Cria de Xerém, Fábio Bala estreou profissionalmente pelo Fluminense em 2002 e já no ano seguinte, atingiu sua maior glória. Foi artilheiro do Campeonato Carioca de 2003, em que o clube tricolor acabou com o vice-campeonato. Com a volta de Romário e seguidas lesões, perdeu espaço e acabou emprestado para o Grêmio. Acumulou passagens sem brilho por Avaí, Sampaio Corrêa e América-MG. Atualmente defende o Nacional E.C., que disputa a segunda divisão do futebol mineiro
Foto: Sergio Assis
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O atacante paraguaio Santiago Salcedo apareceu como grande promessa no Cerro Porteño e brilhou na Copa Libertadores de 2005, sendo artilheiro do torneio com nove gols. A partir daí, porém, sua carreira foi ladeira abaixo. Ele se transferiu para o FC Tokyo e logo deixou de ser convocado à seleção; no Japão, teve problemas com o técnico Alexandre Gallo e passou a rodar por times argentinos e mexicanos, sem muito sucesso. Hoje, aos 29 anos, defende o Argentinos Juniors
Foto: AFP
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O meia-atacante Lopes surpreendeu ao se sagrar artilheiro da Copa Libertadores de 2001 pelo Palmeiras, com nove gols. A boa fase, no entanto, não durou muito: deixou o Palestra Itália em 2002 e teve passagens rápidas e apagadas por Flamengo, Fluminense e Santos. A partir daí, o jogador - que já havia sido pego no antidoping por uso de cocaína em 2000 - se tornou um "nômade" do futebol. Seu último clube foi o Volta Redonda, no Carioca de 2011
Foto: AFP
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Apontado como grande revelação do Huracán, o meia-atacante Matías Defederico conduziu a modesta equipe argentina ao vice-campeonato do Torneio Clausura de 2009, ao lado de nomes como Javier Pastore e Mario Bolatti. Contratado por quase R$ 10 milhões pelo Corinthians para ser o camisa 10 no ano do centenário, ele decepcionou com atuações tímidas no Parque São Jorge. Emprestado ao Independiente no ano passado, rescindiu o contrato com a equipe de Avellaneda recentemente
Foto: AFP
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Um dos motivos do terceiro lugar da Turquia na Copa do Mundo de 2002 foi a série de atuações espetaculares do goleiro Rustu Recber, que acabou eleito para a seleção da Uefa no final do ano, superando o alemão Oliver Kahn. Em outros lugares, porém, ele não repetiu o brilho mostrado no Mundial: foi um fiasco no Barcelona e posteriormente perdeu a posição de titular no Fenerbahce para Volkan Demirel. Hoje, aos 38 anos, atua pelo Besiktas
Foto: Getty Images
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Meia-atacante habilidoso, o carequinha Yordan Letchkov foi um dos grandes nomes da Bulgária, quarta colocada na Copa do Mundo de 1994. Famoso por ter marcado o gol que eliminou a Alemanha nas quartas, ele teve a carreira prejudicada por brigas com técnicos e companheiros; após período regular no Hamburgo, teve passagens rápidas e conturbadas por Olympique de Marselha e Besiktas, até voltar ao seu país e se aposentar em 2004. Hoje, é prefeito da cidade búlgara de Sliven
Foto: Getty Images
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Com o recorde de 120 convocações pela Grécia, o volante Theodoros Zagorakis é uma lenda na seleção, mas seu único grande momento na carreira foi a Eurocopa de 2004. Capitão do time que surpreendeu o mundo ao ser campeão com um futebol muito defensivo, ele foi eleito o craque do torneio, com direito a chapéu sobre Lizarazu nas quartas contra a França. Depois, trocou o AEK pelo Bologna e foi rebaixado no Italiano. Voltou à Grécia para jogar no PAOK e se aposentou em 2007
Foto: Getty Images
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O atacante Rico conseguiu grande destaque no Campeonato Paulista de 2003, quando, ao lado do meia Souza, conduziu a Portuguesa Santista até uma surpreendente semifinal, marcando sete gols. No São Paulo, o atacante acabou ofuscado por nomes como Luís Fabiano, Kleber e Diego Tardelli. Após passagens por Grêmio e Criciúma, transferiu-se em 2005 para o Muharraq, do Bahrein, onde é ídolo e joga até hoje
Foto: Gazeta Press
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Figura emblemática do Once Caldas, o goleiro Henao ganhou destaque mundial só aos 32 anos, ao liderar o time colombiano rumo ao inesperado título da Copa Libertadores de 2004. O bom desempenho na competição chamou a atenção do Santos, mas o excêntrico jogador acumulou falhas durante sua curta estadia na Vila Belmiro. Após mais passagens apagadas por Millonarios, Maracaibo e Real Cartagena, voltou ao Once Caldas em 2010 como reserva de Neco Martínez
Foto: Getty Images
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Centroavante sem grandes atributos físicos ou técnicos, Josiel mostrou muito faro de gol e balançou as redes 20 vezes no Campeonato Brasileiro de 2007 pelo Paraná, tornando-se o artilheiro da competição. Aos 27 anos, esse foi seu único grande momento no futebol. Depois, jogou no Al-Wahda (EAU) e teve passagens sem brilho por Flamengo, Jaguares (MEX) e Atlético-GO. Atualmente, defende o Paysandu na Série C
Foto: Reuters
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Quando se fala do jovem time do Santos que venceu o Campeonato Brasileiro de 2002, o nome do centroavante Alberto quase sempre é um dos últimos a serem lembrados. Já com 27 anos na época, o jogador foi titular na campanha do título e marcou até um golaço de bicicleta contra o Corinthians. Depois da Vila Belmiro, porém, o atacante acumulou passagens fracas pelo próprio Corinthians, Atlético-MG e Coritiba, entre outros. Após defender a Catanduvense em 2010, se aposentou
Foto: Marcelo Ferrelli
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Artilheiro da Copa do Mundo de 1990 com seis gols, o carismático atacante italiano Salvatore Schillaci é o clássico exemplo do jogador de um campeonato só. Após sete anos no pequeno Messina, ele teve uma rápida boa fase na Juventus, o que garantiu a convocação para a seleção; após o Mundial, porém, sofreu com problemas físicos e trocou o clube de Turim pela Inter de Milão, onde não deixou saudades. Aposentou-se em 1999 após defender o Júbilo Iwata, do Japão
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Revelação do Botafogo-SP, o meia Luciano Ratinho despontou como destaque do time de Ribeirão Preto no Campeonato Paulista de 2001, levando o time à final ao lado de nomes como o goleiro Doni e o atacante Leandro. O trio foi contratado pelo Corinthians, mas Ratinho foi o único que não deu certo. Após peregrinar por times como Juventude, Paysandu, Vila Nova e Monte Azul, está contratado pelo Tupi-MG para jogar a Série D do Brasileiro em 2011
Foto: Gazeta Press
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Mais do que um jogador de um campeonato só, o atacante Moraes é normalmente lembrado por um único gol: o que deu ao Santos o título do Campeonato Paulista de 2007, na final contra o São Caetano. Revelado na própria base santista, o jogador deixou o clube no ano seguinte e teve passagens fracas por Ponte Preta e Santo André; depois disso, foi contratado pelo Gloria, da Romênia. Atualmente defende o CSKA Sofia, da Bulgária
Foto: Marcelo Ferrelli
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O atacante Osmar apareceu no cenário nacional aos 24 anos, quando foi um dos destaques do Santo André na surpreendente conquista da Copa do Brasil de 2004 pelo time do ABC Paulista. Contratado pelo Palmeiras, ele nunca foi unanimidade entre a torcida e acabou emprestado a uma série de equipes ao longo dos anos, como Grêmio, Monarcas (MEX), Fortaleza, Ipatinga e Vitória. Após amargar uma temporada no Palmeiras B e defender o União São João, ele joga atualmente pelo Marília
Foto: Marcelo Ferrelli
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Na conquista do Olímpia na Libertadores de 2002, com belas atuações, o uruguaio Sergio Órteman foi eleito o melhor jogador do torneio. Após a derrota no Mundial para o Real Madrid, o meia se transferiu para o Independiente, em que atuou por apenas oito partidas. Em 2007, foi para o Boca Juniors e se sagrou novamente campeão da América, porém desta vez atuando por poucos minutos. Acumulou passagens apagadas por Grêmio, Peñarol e Querátaro antes de retornar ao Olímpia
Foto: AFP
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Após fazer carreira em equipes do interior de São Paulo, o atacante Pedrão ganhou notoriedade ao ser artilheiro do Campeonato Paulista de 2009, já aos 31 anos, com 16 gols pelo Barueri; ele superou centroavantes bem mais badalados, como Keirrison, Washington e Kléber Pereira. O bom momento rendeu uma transferência ao Al-Shabab (EAU), mas depois que voltou ao Brasil, não se firmou em nenhuma equipe. Após passagens ruins por Goiás, São Caetano e Vitória, voltou ao Barueri m 2011
Foto: Gazeta Press
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O centroavante russo Oleg Salenko viveu seu momento de glória na Copa do Mundo de 1994: foi artilheiro da competição com seis gols (ao lado do búlgaro Stoichkov), sendo que cinco deles foram marcados na goleada por 6 a 1 sobre Camarões na primeira fase. Depois do Mundial, fracassou no Valencia e nunca mais marcou pela seleção. Sofrendo com contusões e excesso de peso, aposentou-se em 2001, com 32 anos
Foto: Getty Images
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Revelado no CRB em 2000, o atacante Valdiram apareceu para o futebol nacional na Copa do Brasil de 2006, quando foi artilheiro marcando sete gols com a camisa do Vasco e jogando ao lado de Romário. O sucesso, porém, não fez bem ao goleador: ele teve problemas com bebida e drogas, foi dispensado do clube carioca e rodou por inúmeros times "nanicos" do País, acumulando polêmicas extracampo. Hoje, tem contrato com o Duque de Caxias e luta contra o vício
Foto: Sergio Assis
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Revelado como promessa no Fluminense, o meia-atacante Wallace não se firmou nas Laranjeiras e só foi brilhar com o Juventude, destacando-se na conquista da Copa do Brasil de 1999. Após o triunfo nacional, porém, a carreira que começou promissora se perdeu: o jogador acumulou passagens por Guarani, Canoas e Bangu, e encerrou a carreira em 2007, atuando pelo CFZ-RJ
Foto: Gazeta Press
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Meia-atacante revelado pelo Flamengo, Lê foi o herói da torcida rubro-negra por um único campeonato: a Copa Mercosul de 1999. Ele marcou o gol que definiu o empate por 3 a 3 com o Palmeiras, garantindo o título à equipe carioca em pleno Palestra Itália. Depois, perdeu espaço com as chegadas de jogadores como Petkovic, Denílson e Alex; após passagens frustrantes no Inter e no futebol português, rodou por equipes como Volta Redonda, Portuguesa-RJ e Luverdense-MT