"Sabe onde me encontrar", diz Benzema a técnico da seleção francesa

17 abr 2018 - 13h09
(atualizado às 13h23)

Desde outubro de 2015, Karim Benzema está longe da seleção francesa por conta de um escândalo envolvendo o ex-companheiro Mathieu Valbuena, quando acabou indiciado por extorsão e chantagem e não foi mais convocado. À revista Vanity Fair, o atacante disse que não espera ser chamado para a Copa do Mundo da Rússia, mas que, se for o caso, o treinador Didier Deschamps sabe onde encontrá-lo.

"Eu? Agora? Nada. Eu já tenho 30 anos, dois filhos. Eu estou calmo aqui. Se você precisar de mim, você sabe onde eu estou", disse Benzema quando perguntado o que falaria para que Deschamps o chamasse de volta.

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Além disso, o jogador do Real Madrid falou sobre política, o fato de não cantar o hino francês e seu estilo de jogo. "No campo eu penso muito. É como se eu tivesse um computador na minha cabeça, antes de tocar a bola eu preciso ver o que os outros podem fazer", relatou sobre seu futebol. "Eu não me importo se meu nome está sempre nos jornais, isso não significa nada. Os grandes jogadores são sempre criticados. Nós vendemos jornais", concluiu sobre o tema.

Sobre política, foi bastante enfático. "Se ouvirmos bem, La Marseillaise (hino nacional francês) chama para fazer a guerra. Eu não gosto disso. Quando um primeiro ministro fala de você, não é mais futebol. Eu acho que você não deve misturar futebol e política. No meu caso, é uma questão política".

Karim Benzema é bastante contestado por sua atuação no Real Madrid, ao lado de Cristiano Ronaldo e Gareth Bale, com quem forma o trio BBC, e é considerado o mais "fraco".

Gazeta Esportiva
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