Garoto, Elias sempre gostou de jogar futebol. Mas nunca sonhou em ser profissional. Por isso, muitas vezes sumia dos treinamentos nas categorias de base. Mas a insistência de Seu Amadeu, que trabalhava na base do Goytacaz, clube que o revelou, fez com que o garoto criasse juízo.
Fui treinando e a coisa ficou séria. Mas não queria nada e sempre desanimava. Treinava três dias e sumia três semanas. Seu Amadeu voltava atrás de mim e as coisas foram acontecendo. Deu no que deu (risos) contou.
A partida mais nervosa para a torcida do Botafogo neste ano, sem dúvidas, foi o jogo de volta pela terceira fase da Copa do Brasil, contra o Figueirense. A vaga foi decidida apenas nos pênaltis. Fora do duelo por ter atuado na competição pelo Resende, Elias admitiu que sentiu na pele o sofrimento tido como marca do clube.
Rapaz, é um espírito diferente mesmo (risos). Fiquei louco naquele dia, vendo a disputa de pênaltis. Ainda bem que o Jefferson foi lá e defendeu aquelas cobranças. Foi de arrepiar. O que importa é que passamos de fase revelou o atacante.
No sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil, que será feito no próximo dia 6, o Glorioso está no Pote B.