Marquinhos era o homem de confiança do técnico Marcelo Oliveira no setor ofensivo do Cruzeiro, principalmente depois das saídas de Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. Mas com Vanderlei Luxemburgo, o baiano perdeu espaço na equipe e foi parar no banco de reservas. Para recuperar um lugar no time, o jogador usou a palavra "trabalho" em praticamente todas as respostas da entrevista que concedeu nesta quarta-feira.
"Eu só tenho que deixar na mão do treinador. Ele é quem escala. Respeito meus companheiros e é continuar trabalhando. Continuar de cabeça erguida, de alto astral. Sempre procurei trabalhar de sorriso no rosto", destacou o jogador.
Com Luxemburgo, Marquinhos foi titular nas quatro primeiras partidas, contra Flamengo, Atlético-MG, Vasco e Chapecoense. Ficou na reserva diante do Coritiba por causa de uma virose, mas voltou à equipe contra Grêmio e Atlético-PR. Nos três últimos jogos, contra Fluminense, Goiás e Avaí, deixou o time titular - contra os catarinenses, no Mineirão, sequer foi relacionado.
"O mais importante é estar trabalhando. A gente sabe que tem mais jogadores querendo ajudar a equipe. É continuar trabalhando", disse.
Marquinhos esteve perto de ser emprestado nesta semana, mas não entrou em acordo com o Al Sharjah, dos Emirados Árabes. O fato da negociação não ter sido concretizada não tira a motivação do atacante em seguir no Cruzeiro. "Jamais. Isso nunca. Estou aqui no Cruzeiro, uma equipe que todo mundo olha. Uma proposta boa, mas é continuar trabalhando pra ajudar a equipe".
Para voltar a ser titular, Marquinhos usa como propaganda o fato de ser um jogador versátil, que pode atuar em várias posições. "Sempre trabalho em função do que o treinador pede. Se pedir lateral, volante ou atacante, estou preparado. O importante é estar trabalhando no dia a dia pra ajudar a equipe".
O próximo desafio do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro é contra o São Paulo, domingo, no Morumbi. Sem Joel, vetado com uma lesão na coxa, Marquinhos corre por fora por uma vaga no time titular.
