Vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro com sete gols, que fazem dele o maior goleador do líder Atlético-MG, o argentino Lucas Pratto segue mostrando eficiência no comando de ataque mineiro. No entanto, um dos ícones da boa campanha do Galo no nacional não vive só de boas marés. Na década passada, passou por maus momentos no Boca Juniors, apesar de ter sido indicado por Martín Palermo.

Natural de La Plata, Pratto não começou no Estudiantes, como se poderia prever. Prestes a completar 17 anos, o atacante chegou ao Boca Juniors e passou por todas as seis divisões da base do clube, estreando como profissional em 2008. Entretanto, o atleta não agradou à época e, depois de experiências no futebol mexicano e norueguês, precisou ir ao Velez Sarsfield para buscar espaço.

José Mellao, coordenador da base xeneize, confirmou, em entrevista a um jornal local há cerca de quatro anos, que Pratto veio a Bombonera por intermédio de Palermo, então titular do ataque. “Ele chegou por recomendação de Palermo, sim, de Martín. Seu irmão o tinha visto na base dos Defensores de Cambaceres. Aqui, foi goleador na quinta divisão antes de ir à equipe principal”, contou.

Contratado pelo Atlético-MG no início do ano para assumir a vaga deixada por Diego Tardelli, Pratto marcou logo em sua estreia, em um amistoso diante do Shakhtar Donetsk no Independência. De lá para cá, marcou 17 gols, sendo sete pelo Brasileiro – números que fazem dele o segundo maior goleador da competição, atrás de Ricardo Oliveira.

Após três gols diante do São Paulo, na última quarta, Pratto admitiu a importância da vitória e comemorou o bom momento. “É importante para mantermos a liderança. Agora vamos descansar, mas podemos seguir tranquilos que ainda estamos em primeiro lugar, conseguimos manter a posição”, falou o camisa 9, autor do primeiro hat-trick (três gols em um mesmo jogo) do Campeonato Brasileiro.

O iframe foi feito por Dedo Jr. (Acesse: dedo3006.wix.com/portfolio) Obrigado!