Jimmie Johnson conquistou o melhor resultado da carreira na Indy no último domingo (24) em Iowa. Largando na 13ª posição, o heptacampeão da Nascar escalou o pelotão até terminar a prova na quinta posição. O primeiro top-5 veio justamente em um oval, um ambiente muito mais conhecido pelo veterano.
"É um dia muito especial para mim e para todos que estiveram nesta jornada comigo na Indy. Precisei dos ovais para ter o melhor resultado da carreira, mas estou feliz de ter conseguido isso aqui. Foi uma corrida divertida", disse Jimmie logo após o GP de Iowa 2.
Johnson acabou rodando no início da primeira corrida em Iowa no sábado (23), mas mesmo assim terminou em uma boa 11ª posição. O piloto da Ganassi contou que de fato se sente mais confiante nos ovais, mas acredita que está constantemente melhorando também nos circuitos mistos e de rua.
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"Estou entendendo como esses carros recompensam a agressividade, a confiança que é necessária para o carro ter aderência. Quanto mais rápido você for, mais downforce terá. É preciso muita energia para ligar esses pneus e fazê-los funcionar como eles precisam. Os ovais parecem mais naturais para mim e sou capaz de encontrar mais confiança, forçar o carro, ter o downforce e fazer os pneus funcionarem", explicou o americano.
"Mas nos circuitos mistos e de rua, estou melhorando. Infelizmente, eles não são tão óbvios como o que você pode ver aqui nas ovais. Mas continuo melhorando. Estou gostando de dirigir esses pequenos foguetes por aí. É muito divertido. Toda vez que eu saio do carro, eu fico impressionado com o quão forte você pode guiar esses carros, a velocidade que você pode carregar, a agressividade que você pode ter. São carros muito divertidos de pilotar", elogiou Johnson.
Nas voltas finais da segunda prova no oval, Jimmie batalhou com Marcus Ericsson, seu companheiro de equipe e atual líder da Indy. O veterano de 46 anos afirmou que estudou bastante as linhas do sueco antes de fazer a manobra que lhe deu a quinta posição, e revelou que Iowa lhe proporcionou a experiência mais parecia com a Nascar desde que começou a pilotar na Indy no ano passado.
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"Em um oval você tem essa repetição, você entra em uma cadência de observar o piloto da frente, entendendo se ele é inconsistente ou se o carro dele é inconsistente, analisando as circunstâncias e como você pode ter uma vantagem", disse Johnson.
"Você constrói uma cadência e um ritmo em relação a quem você está perseguindo. Percebi que isso é muito comum aqui. Não tanto em Indianápolis. No Texas também não parecia assim. Você está indo tão rápido que acertar o momento da manobra era mais importante do que perseguir alguém e pensar em linhas diferentes. Então esta foi a experiência mais próxima do que eu tive na Nascar", concluiu o piloto da Ganassi.
Johnson volta às pistas já no próximo domingo (31) para o GP de Indianápolis 2, no circuito misto do Indianápolis Motor Speedway.
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