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Interativo, Planet Hemp faz plateia pular no Lolla por um objetivo

31 mar 2013 - 19h40
(atualizado às 22h59)
Pedindo a legalização da maconha, o Planet Hemp agitou o último dia do Lollapalooza com muito hardcore e rap
Pedindo a legalização da maconha, o Planet Hemp agitou o último dia do Lollapalooza com muito hardcore e rap
Foto: Fernando Borges / Terra

Com lasers verdes pelo palco, vídeos interativos no telão e a mensagem de legalização da maconha, o Planet Hemp fez o público do terceiro dia do Lollapalooza pular e gritar pelo fim da guerra à erva, neste domingo (31), em São Paulo.

Com a plateia gritando e agitando em frente ao palco Butantã, a apresentação dos cariocas começou com um vídeo do humorista Gil Brother (Hermes & Renato) discutindo sobre a legalização da maconha e a liberação para plantar. Em seguida um outro vídeo mostrava de forma engraçada a melhor forma de curtir a apresentação.

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Mas só quando os gritos de Marcelo D2 foram amplificados pela caixa que a plateia realmente explodiu. “Primeiro ato, o usuário e a luta pela legalização da maconha”, disse o vocalista com os primeiros acordes de Legalize Já, do primeiro álbum Usuário, de 1995. A apresentação seguiu a ordem cronológica dos discos do grupo

Com a mesma intensidade na mensagem, o Planet Hemp emendou logo na sequência Dig Dig Dig (Hempa), Fazendo Sua Cabeça, Deisdazseis, Phunky Buddha e Mary Jane.

Com a mistura de hardcore e rap que deu às letras de D2 um peso social ainda maior, o Planet Hemp manteve o ritmo alto e passou para o segundo ato, apresentando as faixas do álbum Os Cães Ladram Mas a Caravana não Para, de 1997.

Entre as músicas da segunda parte estavam Zerovinteum - que seguiu com um coro “peace, unit, love e havinf fun” de D2 e BNegão -, Queimando Tudo, Quem tem Seda – do qual Bnegão pediu para a produção do festival apagar as luzes e o público acender seus isqueiros -, Seus Amigos e Four Track. Adoled - com letras do Planet na base de The Ocean, do Led Zeppelin - também foi lembrada, seguida por 100% Hardcore, que caiu em um jam improvisada e encerrou as faixas do segundo disco.  

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Chegando às músicas de A Invasão do Sagaz Homem Fumaça, disco de 2000 e último de estúdio do grupo, o Planet manteve o peso e o controle da plateia com Ex-quadrilha da Fumaça e Raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. Ao fim da música, D2 ergue um copo de cerveja e brinda o público do Lollapalooza. "Muito bom estar tocando em São Paulo depois de 10 anos. Esse aqui é o Planet Hemp, senhores e senhoras!", gritou o vocalista.

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Sempre politizado, o Planet não defendeu apenas a legalização da maconha. Após STAB, BNegão pediu a saida de Feliciano da Comissão de Direitos Humanos e deu apoio aos índios que foram expulsos pela polícia militar do prédio do Museu do Índio, no Rio de Janeiro, na última semana. A atitude causou ainda mais empolgação da plateia, que gritava e formava  rodas de bate-cabeça.

Apresentando sinais de cansaço, mas sem desanimar, D2 chamou a responsabilidade em Contexto, seguindo com Procedência C. D. e A Culpa é de Quem?. Em Samba Makossa, um dos momentos mais emocionates do show, com as homenagens a Skunk (um dos fundadores do Planet Hemp), Chorão e Chico Science, autor da música. 

E para fechar um dos mais empolgantes shows da segunda edição do Lollapalooza Brasil, nada mais que o hit Matenha Respeito

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Fonte: Terra
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