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Conhecido por seu carisma nas coberturas da Globo no carnaval carioca, Milton Cunha esbanja alegria, bom-humor e muito conhecimento sobre a folia. Com isso, o ex-carnavalesco, que faz vídeos com reflexões sobre a vida nas redes sociais, é o novo contratado da TV Brasil, canal público mantido pela EBC - Empresa Brasil de Comunicação.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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Milton Cunha estreou na última quinta-feira (29) como comentarista e debatedor fixo do Sem Censura, atração de entrevista comandada por Cissa Guimarães desde a última segunda-feira (26). O programa vai ao ar das 16h às 18h.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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O carnavalesco deverá participar da atração diariamente. Ele se junta a nomes como Dadá Coelho, Rodrigo França, Fabiane Pereira, Katy Navarro, Bia Aparecida, e o jornalista Murilo Ribeiro, o Muka.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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O programa teve início em 1985 logo após o fim da Ditadura Militar, sendo idealizado pelo jornalista Fernando Barbosa Lima. A apresentadora mais longeva e marcante foi Leda Nagle, de 1996 a 2016. Gilse Campos, Lúcia Leme, Cláudia Cruz, Elizabeth Camarão, Márcia Peltier e Liliana Rodrigues também ocuparam a bancada antes de Cissa Guimarães.
Foto: Reprodução/@cissaguimaraes
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"Eu pedi ao Boninho, lá atrás, se eu podia fazer o Sem Censura, e se a Globo não se importava. Ele disse que não, desde que eu não estivesse com contrato com a Globo, não tivesse exclusividade. Vou fazer de março a agosto. Então, autorizadíssimo", afirmou Milton.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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"É um retorno. Eu fiquei 10 anos nesse programa. Dividi com Leda Nagle, Marcia Peltier... Nomes históricos", comentou.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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Milton Reis da Cunha Júnior nasceu em Belém, no dia 19 de março de 1962. Além de carnavalesco, é cenógrafo, psicólogo, professor universitário e comentarista de carnaval brasileiro.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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Ele atuou como comentarista na Globo, TVE, CNT e Band, seja cobrindo os desfiles das escolas de samba ou trabalhando na cenografia para cantores em diversos shows mundo afora. Atualmente, segue na TV Globo como comentarista de carnaval.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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Possui mestrado e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de dois pós-doutorados, também pela UFRJ.
Foto: Reprodução twitter @MiltonCunha
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Mal compreendido por sua família devido à homossexualidade, Milton sofreu preconceito quando jovem. Aos 19 anos, se mudou do Pará para o Rio de Janeiro, em 1982, e concretizou o seu sonho de liberdade, com muita coragem e superação, visando estudar.
Foto: Reprodução twitter @MiltonCunha
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"Meus dois irmãos mais velhos, héteros, iam pro jogo de futebol com meu pai. O mais novo não era assumido, ao contrário de mim, que sempre fui para a porrada, com pé na porta. Por isso apanhei muito, era castigo físico todo dia", disse ao portal Uol.
Foto: Reprodução de Facebook
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"Minha mãe ficou me ligando seis anos depois pra falar: 'Eu te perdoo'. 'Louca, quem não te perdoa sou eu! Não espero seu perdão!'. completou o carnavalesco e comentarista, que nunca mais veria os pais.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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Uma vez na cidade do Rio, o talento artístico de Milton começa a ser reconhecido; seu primeiro mecenas foi o empresário da noite Chico Recarey, dono de famosas boates da cidade à época. Formou-se também em Psicologia.
Foto: Reprodução de facebook Tantos Carnavais
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Dez anos depois, incentivado pelo presidente de honra da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis Anísio Abraão David, Milton Cunha se tornaria carnavalesco e se encantaria pela folia carioca.
Foto: Reprodução twitter @MiltonCunha
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Iniciou sua carreira de carnavalesco na Beija-Flor, herdando o escritório do carnavalesco Joãosinho Trinta. Sua estreia o colocou de imediato entre os cinco melhores do carnaval do Rio. Em 1994, fez um enredo sobre Margaret Ursula Mee, uma artista botânica inglesa que se especializou em plantas da Amazônia brasileira.
Foto: Reprodução twitter @MiltonCunha
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Na escola de Nilópolis, Milton ficou de 1994 a 1997. Em 1995, desenvolveu um enredo sobre Balduína de Oliveira Sayão, mais conhecida como Bidu Sayão, uma célebre intérprete lírica brasileira. Considerada uma das maiores estrelas da ópera de todos os tempos, foi uma das maiores intérpretes do Brasil.
Foto: Instagram @cidadedosamba
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Depois passou pela União da Ilha, Leandro de Itaquera de São Paulo, Unidos da Tijuca e em seguida foi para a São Clemente, onde ficou por dois anos, tendo inclusive estreado no Grupo A - atual Série Ouro.
Foto: Divulgação
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Em 2006, foi carnavalesco da Viradouro (Arquitetando Folias) e, no ano seguinte, assumiu a Porto da Pedra. No carnaval de 2008, se afastou, mas foi convidado para participar da comissão de carnaval da São Clemente. Em 2009, voltou para a Viradouro e no ano seguinte continuou em Niterói, só que como carnavalesco da Cubango.
Foto: Divulgação
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A partir de 2007, iniciou sua carreira internacional trabalhando no Brazilian Ball do Canadá, Toronto, onde esteve até a última edição do baile, em setembro de 2012. A partir de 2010, tornou-se o carnavalesco da primeira escola de samba de San Luis: a Sierras del Carnaval, realizando os desfiles de 2010 a 2013.
Foto: Flickr Hugo Lira / Secec
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Milton também realizou trabalhos relacionados ao carnaval em Estocolmo, Londres e Johanesburgo. Trabalhou como cenógrafo de Shows em Angola e Brasil, para artistas como Luan Santana e Ney Matogrosso.
Foto: Reprodução twitter @MiltonCunha
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É o diretor artístico dos espetáculos da Cidade do Samba, onde está desde 2007. É uma figurinha carimbada nas transmissões e eventos da Liesa. Entre eles, estão sorteio da ordem dos desfiles, ensaios técnicos na Sapucaí e minidesfiles na Cidade do Samba.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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Na TV, integrou o programa Primeiro Time na extinta TVE Brasil entre 1999 e 2001. Desde 2002, comentou vários desfiles do acesso e campeãs, para a CNT e Band, e também como comentarista do Festival Folclórico de Parintins.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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Continuou como carnavalesco da Sierras del Carnaval e foi coordenador do Campos Folia de 2014. Depois de um pouco afastado, Milton retornou a Viradouro, pelo qual faria a pesquisa do enredo de 2014. Em fevereiro de 2015, lançou pela Editora Senac/São Paulo o livro Carnaval é Cultura, poética e técnica no fazer Escola de Samba.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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Discreto ao divulgar sua vida pessoal, Milton Cunha é casado desde meados de 2009 com o professor de Educação Física Eduardo Costa.
Foto: Reprodução/GNT
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Em maio de 2015, Milton foi escolhido pela nova liga de carnaval "Associação Samba é Nosso" para ser o diretor cultural da entidade. Atualmente, segue como comentarista das escolas de samba e, em 2024, também integrou a cobertura dos desfiles das escolas de samba de São Paulo na TV Globo.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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No Cantagalo, inaugurou uma biblioteca, que faz parte do projeto "Favelivros", que estimula a leitura e novos talentos no mundo das artes. Além disso, sua voz marcante e carismática passou a fazer parte do aplicativo de GPS, Waze, e também do metrô do Rio, no carnaval.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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"O Carnaval sempre foi o primo escondido da cultura. É coisa de pobre, preto, favelado e bêbado. O cânone elitista da universidade não quer que se estude narrativas de escola de samba. O racismo estrutural sempre segurou o reconhecimento dessa procissão festiva. Só que isso ganhou o mundo. Aceita que dói menos, é a maior expressão do que é o Brasil para o mundo!", disse ao portal Uol.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial
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De um menino que sofreu preconceito, Milton Cunha tornou-se um dos nomes mais conhecidos e respeitados do carnaval carioca. Sua entonação e inteligência são elogiadas por todos que curtem a folia e conquistou o apelo e carinho nacional. Agora, retorna ao Sem Censura, com Cissa Guimarães, para debater sobre diversos assuntos e trazer alegria à volta do programa.
Foto: Instagram @miltoncunhaoficial