No caso de Marcelo Courrege e Carol Barcelos, o amor ganhou medalha de ouro. Os dois foram enviados pela Globo a Paris, onde cobrem o dia a dia de atletas e competições nos Jogos Olímpicos.
Colegas de emissora há 16 anos, eles assumiram namoro com uma foto juntos curtindo o Carnaval na Sapucaí, em fevereiro. O tribunal da internet logo espalhou uma fofoca de traição.
A hostilidade contra o casal aumentou quando a ex-mulher do jornalista, a também repórter Renata Heilborn fez um relato nos Stories do Instagram.
“Primeiro ponto: meu casamento não era aberto. Que isso fique muito claro. Segundo: descobri da pior forma possível que meu ex-marido tinha um caso com uma amiga minha – madrinha do meu casamento.”
As redes sociais passaram a acusar Courrege de infidelidade e Carol, de trair a amizade com Renata e destruir o casamento dela. “A história não é essa (...). Muitas mentiras, triste”, reagiu a jornalista ao se ver julgada.
A repercussão ganhou ares de escândalo midiático e foi parar na chefia do Esporte da Globo. Houve quem apostou que a emissora iria puni-los de alguma maneira – como mantê-los afastados do vídeo até a história esfriar ou até demiti-los – por ser indiretamente envolvida na confusão.
Aconteceu o contrário: uma operação para preservar o novo casal a fim de que a exposição da privacidade não atrapalhasse o trabalho diante das câmeras. Os dois receberam acolhimento e orientação para superar a fase difícil.
Prevaleceu o reconhecimento do profissionalismo de ambos. Ex-correspondente em Paris, Marcelo Courrege sempre foi considerado imprescindível para a cobertura da Olimpíada. Produtiva como repórter e apresentadora, Carol Barcellos também garantiu seu nome na equipe do canal na França.
