Novo iPhone e 4G podem levar a aliança de Apple e China Mobile

15 ago 2013 - 10h28
(atualizado às 11h06)
Homem posa com um iPhone 4 da Apple em Zenica, na Bósnia Herzegovina. A Apple, maior empresa de tecnologia do mundo, deverá apresentar o seu iPhone redesenhado em setembro, de acordo com o blog de tecnologia AllThingsD. 17/05/2013
Homem posa com um iPhone 4 da Apple em Zenica, na Bósnia Herzegovina. A Apple, maior empresa de tecnologia do mundo, deverá apresentar o seu iPhone redesenhado em setembro, de acordo com o blog de tecnologia AllThingsD. 17/05/2013
Foto: Dado Ruvic / Reuters

A Apple pode estar próxima de fechar um acordo com a China Mobile, maior operadora móvel do mundo, que poderiam ajudar a fabricante do iPhone a recuperar um terreno perdido no mercado de crescimento mais importante. A Apple deve revelar o novo iPhone no próximo mês e pode também lançar um modelo mais barato para mercados emergentes. Além disso, a empresa agora tem chips da Qualcomm que podem operar mesmo nas redes obscuras da China. Ao mesmo tempo, Pequim deve garantir licenças 4G até o fim do ano em favor da maior operadora doméstica.

A Apple tem até agora um acordo com a China Mobile, que teria exigido uma reformulação dentro do iPhone para trabalhar na inferior tecnologia TD-SCDMA 3G da operadora. Por sua vez, a China Mobile tem sido relutante em se comprometer com a enorme custo de comercialização e subsídios das vendas do caro iPhone.

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Ao oferecer um smartphone da Apple, a China Mobile, que tem 740 milhões de usuários, poderia atrair mais assinantes sofisticados, para elevar o lucro líquido que no ano passado foi de apenas 15% maior do que em 2008, quando a Apple abriu sua primeira loja na China.

"As circunstâncias e as questões que eram um obstáculo no passado parecem estar ficando resolvidas. Então, eu acho que há uma maior probabilidade de que há algo sendo trabalhado", disse Anand Ramachandran, analista de telecomunicações do Barclays, em Cingapura.

No mês passado, o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, se reuniu com Xi Guohua, da China Moile, em Pequim, na sua segunda visita à China neste ano, elevando as especulações de que um negócio está próximo.

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