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Alta do petróleo afeta preços em geral no Brasil

Mesmo com o agravamento da crise no Oriente Médio e a nova alta recorde do petróleo, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse em 12 de outubro que o governo não estuda reajuste dos combustíveis. Segundo Malan, a idéia defendida pelo primeiro vice-diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Stanley Fischer, de reajustes automáticos acompanhando o mercado internacional de petróleo, "é uma boa sugestão". Malan confirmou que o governo brasileiro pensa em adotar o sistema, mas não imediatamente: "Não estamos muito preocupados com o impacto do aumento do petróleo internacional na chamada conta petróleo porque temos a compensação do ganho extra que a Petrobras está garantindo.

No Brasil, não são apenas a gasolina e o gás de cozinha que podem ficar mais caros em razão da crise. Como o preço do petróleo no Brasil está diretamente ligado àquele cobrado no exterior - a Petrobras vende internamente a preços internacionais -, os preços de toda a produção cuja venda depende direta ou indiretamente de transporte podem ser afetados.

Tanto pelo aumento do preço do petróleo nos mercados internacionais quanto por fatores internos, o Brasil já vinha sendo afetado nos últimos meses por reajustes dos combustíveis. Em julho, mudanças feitas pelo governo federal na forma de arrecadação de impostos levaram a uma elevação dos preços nos postos. Além disso, a quebra da safra de cana-de-açúcar provocou aumento do preço do álcool, que entra na composição da gasolina. Como medida paliativa, o Planalto limitou a margem de lucro dos postos e vem fiscalizando os valores praticados. Também pretende utilizar seus estoques e reservas para minimizar a alta no mercado interno e garante que não haverá reajuste de preços.

A manutenção dos preços do petróleo acima das expectativas para este ano deve interromper a trajetória de queda dos juros no país, dificultar o crédito internacional e intensificar as disputas por repasses na cadeia produtiva. As projeções dos especialistas sobre os efeitos da alta incluem um crescimento menor para o Brasil no ano, embora pouco significativo. Segundo o economista Michael Mussa, conselheiro do FMI, o Brasil será mais afetado porque "a alta é um obstáculo para os países que cobram impostos ad valorem, ou seja, sobre as transações com petróleo e derivados, e não um valor fixo referente ao aumento do preço do óleo".

     
 
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