O consumidor não deve estar livre da meta de consumo de energia até o segundo semestre de 2003, tempo que os reservatórios das hidrelétricas devem levar para se recuperar, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE), no entanto, divulgar as novas metas para o racionamento de energia em novembro, quando se inicia o período das chuvas. Até lá, os consumidores das regiões Norte (Tucuruí), Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste devem continuar economizando 20% de energia em relação à média de consumo dos meses de maio, junho e julho do ano passado. Para o ano que vem, a previsão do GCE é de que o racionamento continue, porém com uma meta de economia reduzida.
As possibilidades de que a população venha a enfrentar apagões, no entanto, estão reduzidas. Por conta da média elevada de chuvas das últimas semanas, o ministro das Minas e Energia, José Jorge, afastou a possibilidade de cortes programados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste durante o verão.
Um dos fatores que devem garantir a diminuição da cota do racionamento são os investimentos governamentais e privados que estão sendo feitos a área de geração e fornecimento de energia. O BNDES está investindo R$ 18,2 bilhões em projetos de fornecimento de energia, entre eles 32 usinas termelétricas que devem começar a operar até o próximo ano.
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