Micro, pequenas e médias empresas ganham financiamento para energia
Quarta, 05 de setembro de 2001, 18h57
A Caixa Econômica Federal está oferecendo, a partir desta semana, linhas de crédito para as empresas interessadas em obter financiamento para a aquisição de novos equipamentos com maior eficiência energética. Estes financiamentos contam com recursos do Programa Energia Brasil MPME, do governo federal, cujo objetivo é o uso racional de energia pelo setor de micro, pequenas e médias empresas do País, aumentando sua produtividade e lucratividade. Segundo o diretor de Serviços Bancários da Caixa, Luiz Francisco Monteiro de Barros, esses recursos são muito importantes pois as micro, pequenas e médias empresas representam 98% do total das empresas brasileiras e esta fatia do mercado é responsável por 32% do consumo total de energia no país. “Com a substituição e melhoria de equipamentos e uso de energias alternativas, o programa visualiza a possibilidade de uma redução de consumo de energia de até um terço deste percentual, o que representa cerca de 5,7 bilhões em todo o país". O Programa prevê ações para informação e sensibilização dos empresários do setor, diagnóstico e consultoria sobre opções alternativas para suas empresas e crédito para aquisição de novos equipamentos além do acompanhamento dos projetos. Os instrutores e consultores do Energia Brasil vão procurar as empresas, avaliar seu perfil de consumo e propor um plano de negócios que leve a um uso mais eficiente de equipamentos e até substituições por fontes alternativas de energia. A Caixa participa do programa com linhas de financiamento para os planos de negócios, como o Girocaixa, o BNDES Automático, ou o PROGER, que permite a obtenção de crédito a longo prazo, de 36 a 48 meses e taxas de juros que variam entre 4% a 5% ao ano, acrescido da TJLP (Taxa de juros de longo prazo) - hoje em 9,5% ao ano. Como concentram 60% da força de trabalho no Brasil, o projeto visa também ampliar a conscientização sobre o uso racional da energia entre o universo de seus empregados.
Fonte : InvestNews-Gazeta Mercantil
|