O ministro da Casa Civil e coordenador da Câmara de Gestão de Energia, Pedro Parente, anunciou que alguns setores da sociedade, como os serviços essenciais, ficaram fora ou foram enquadradas como áreas especiais e terão condições diferentes em caso de apagão. Deste modo, hospitais e metrôs e, no período noturno, os presídios não poderão ficar sem energia elétrica devido ao apagão. Da mesma forma, centrais de comunicação de polícia e bombeiros, centrais de operação de trânsito, centrais de operação de abastecimento de água e esgoto também estão salvas dos cortes de energia do governo.
Além dos serviços essenciais, não poderá haver corte de energia em locais onde a falta de energia possa vir a gerar tumultos, cause danos à segurança pública e privada ou perigo à integridade física ou patrimonial dos cidadões. Os centros de cidades com mais de 500 também foram classificados como áreas especiais e não poderão sofrer cortes de energia nos períodos entre as 7h e as 9h e entre as 17h e 20h.
Os cortes no fornecimento de energia, se foram adotados, não deverão acontecer durante a noite. "A possibilidade é muito remota, até pelas dificuldades técnicas", explicou um dos responsáveis pelo Plano B de racionamento Frederico Maranhão.
Alto consumo - Os grandes consumidores industriais não deverão sofrer cortes no fornecimento em caso de adoção do Plano B do racionamento. Por limitações técnicas, esses setores não podem ser cortados porque o desligamento implicaria em apagões em grandes áreas da cidade. Nesse caso, para alcançarem a economia de energia necessária, esses consumidores terão que aumentar a meta de redução de consumo.
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