O coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia, ministro Pedro Parente, fez o anúncio de como será o Plano B, que traz medidas adicionais ao racionamento de energia. Entre as principais medidas estão a criação de feriados e apagões para ampliar a economia de energia. Parente fez questão de lembrar que essas medidas só serão adotadas caso o racionamento de energia não seja suficiente para que o nível dos reservatórios se recuperem. O ministro disse que o governo vem tendo sucesso no plano de racionamento e que os não haverá apagão até a segunda semana de agosto. Se a situação se mantiver estável, Parente disse que o país pode passar pela crise de energia sem apagões.
A primeira medida a ser tomada caso o Plano B seja necessário é o feriados, que será às sextas-feiras, dia em que a economia é maior. A segunda medida, em ordem de prioridade, será o aumento de produção da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira (SP), que geraria mais 4.800 MW, o que corresponde a 3% dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Se, mesmo com essas medidas, a economia ainda não for suficiente, o governo entãom irá apelar para os apagões. Os cortes no fornecimento de energia serão feitos em rodízio semanal de horários e com duração máxima de quatro horas. É o que está previsto no Plano B do racionamento, divulgado esta manhã pelo ministro Pedro Parente, Coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE).
Segundo o CGE, não pode haver corte de energia em locais onde a falta de energia possa vir a gerar tumultos, cause interrupção em serviços essenciais, cause danos à segurança pública e privada ou perigo à integridade física ou patrimonial dos cidadãos.
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