Racionamento pode causar demissão de 30 mil em Manaus
Sábado, 07 de julho de 2001, 13h29
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, Agostinho Corrêa, disse hoje que 30 mil pessoas deverão perder os seus empregos nos próximos dias com o aprofundamento da crise na Zona Franca de Manaus provocada pelo racionamento de energia elétrica. A próxima semana, por exemplo, deverá ser mais sombria, com uma onda de demissões que vai se iniciar pelas fábricas da CCE, Gradiente e Evadin.
"Teremos pelo menos cinco mil operários fora das linhas de montagem", ressalta Agostinho Corrêa, raciocinando que a desaceleração do parque industrial de Manaus vai atingir também outros setores, como o comércio, a construção civil e os serviços.
Se a lógica for mantida, segundo o presidente do sindicato, para cada um posto de trabalho que deixar de existir outros cinco empregos vão desaparecer em Manaus.