A quase totalidade dos entrevistados (94%) acredita que o desemprego vai aumentar e 50% acham que o seu emprego pode estar em jogo. Já 89% concordam que o país vai parar de crescer e 74% que terão sua qualidade de vida afetada. Dos entrevistados, 73% vão abrir mão de fazer coisas que gostam e 64% acreditam que vão retomar hábitos antigos em função da falta de energia. Também uma grande parcela (67%) acredita que o racionamento é uma justificativa para aumentar tarifas e 63% afirmam que o apagão já afetou suas vidas.

Apesar de suas expectativas negativas em relação ao país, 64% dos moradores da cidade se mantém otimistas e acreditam que sua vida pessoal vai ser melhor no segundo semestre de 2001 em relação ao primeiro semestre. Esta confiança pessoal é inversamente proporcional à confiança da população no país uma vez que 67% acreditam que o Brasil estará pior no segundo semestre em relação ao terminado no último sábado. Na opinião dos entrevistados, a crise energética é a principal responsável por este desempenho.