O ministro não soube informar até quando a população terá que racionar energia e lembrou que o sucesso do plano depende da boa vontade dos consumidores, mas também da condição das chuvas no período de seca. “Não temos condições de dizer ainda quando sairemos da crise de energia”, disse o ministro.

Na próxima sexta-feira, ainda segundo o ministro, o presidente Fernando Henrique irá se reunir com a Câmara de Gestão da crise para avaliar novas medidas emergenciais para o aumento de oferta de energia. No entanto, o ministro não entrou em detalhes em relação as medidas, que serão anunciadas após a reunião com o presidente. Parente disse acreditar que com o plano emergencial, o país já estará recebendo a nova carga de energia dentro de quatro meses.

Mesmo com novas medidas para ampliar a geração de energia, Parente disse desconhecer qualquer estudo para o aumento da tarifa de energia no país, além das anuais, previstas em contrato. "Se existisse qualquer discussão neste sentido, com certeza eu já estaria sabendo", afirmou.

Apagão - Pedro Parente esclareceu que não vê a possibilidade de cortes programados de energia para as próximas quatro semanas, mas disse que a hipótese ainda não está descartada. O plano de como serão feitos os possíveis apagões será anunciado na primeitra semana de julho pela CGE.