O grupo de crise energética da Firjan recebeu, esta manhã, técnicos da Administradora dos Serviços do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (Asmae). A reunião foi para esclarecer as regras de funcionamento do sistema de leilão criado para empresas interessadas em vender ou comprar energia elétrica durante racionamento.A gerente de serviços da Asmae, Patrícia Arce, explicou que só poderão participar dos leilões as empresas cuja tensão de fornecimento de energia seja superior a 2.300 V (2,3 kV).
Para a transação, não serão estipulados limites máximos de reajuste, mas deverá ser respeitado o teto da energia contratada, ou seja, a empresa não poderá ultrapassar sua produção nem a energia consumida anteriormente.
Segundo Arce, em termos econômicos, o racionamento representará período de inércia na atividade industrial, mas por outro lado, dará garantia de emprego, já que um dos requisitos para comercialização de energia é a preservação total do quadro de efetivos da indústria.
Essas transações e alternativas estabelecidas pela Aneel resultarão em quatro diferentes preços de energia: o da energia contratada, estabelecido anteriormente; o da indústria que comprou seu certificado nos leilões; o que excedeu sua meta de consumo e não comprou energia; e o preço das transações bilaterais realizadas entre empresas do mesmo grupo econômico.