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Dunga manda Leão repetir seleção de 94 para ganhar título
Segunda-feira, 12 Março de 2001, 17h56
Atualizada: Segunda-feira, 12 Março de 2001, 17h57

Capitão do time tetracampeão mundial disse que seleção só vai ter futebol-arte se tiver organização

Porto Alegre - Episódio dos mais polêmicos da história do Inter, a saída de Dunga do Beira-Rio vai completar um ano no próximo dia 20. Nesta entrevista, o “Capitão do Tetra” fala do rompimento, explica os motivos que o levaram a abandonar os gramados, revela planos para o futuro e analisa o “futebol bailarino” da seleção de Emerson Leão.

“Todos querem resgatar o futebol-arte do Brasil, mas não se vai longe sem organização”, afirma Dunga, que viveu um momento de especial alegria neste sábado, ao reunir parentes e amigos para comemorar os 15 anos da filha Gabriela.

Como você analisa hoje a sua dispensa pelo Internacional?

Dunga – O que eles fizeram não foi correto, mas a dor passou. Só que eu comecei a analisar o futebol de forma diferente. Desapareceu o sonho, aquela coisa de guri, de paixão. Os interesses dos dirigentes estão acima de tudo.

A mágoa da saída afetou sua relação com o clube?

Dunga – Eu tentei me afastar o máximo possível, mas tenho carinho pelo torcedor e pelas pessoas que trabalharam comigo no clube. Eu tento me lembrar do Inter de gente como o “seu” Orlando (Kuhn, diretor das categorias de base) e o “seu” Abílio (Reis, técnico e descobridor de talentos).

Você ainda torce pelo Inter?

Dunga – Procuro evitar um envolvimento sentimental, mas, no fundo, sempre fico torcendo. Depois, tem a torcida, que é do povo e faz um sacrifício grande para ir ao estádio. Mesmo que não fique ligado, no outro dia confiro o resultado pra saber se o Inter ganhou.

Qual é o sentimento em relação aos dirigentes que mandaram você embora? Dunga – Indiferença, total indiferença. Não me preocupo com eles, mas comigo, com a minha postura. Eu não posso decepcionar aqueles que sempre confiaram em mim. Àqueles que não confiaram, não tenho que dar bola.

Você pensa em voltar a trabalhar no Beira-Rio algum dia?

Dunga – As coisas, quando têm que acontecer, acontecem. Vai depender do momento. Só não me envolvo em política de clube. Meu negócio é trabalho e respeito profissional.

Depois de sair do Inter, por que recusou propostas para continuar jogando?

Dunga – Já estava pensando em parar. Minha família não queria mais se mover. O rompimento com o Inter apressou tudo porque me fez perder um pouco da alegria, daquilo que eu pensava como jogador. Então, resolvi ampliar meu trabalho no Japão, como consultor do Jubilo. Vou lá quatro vezes por ano. Fico um mês e aproveito esse intercâmbio para aprender.

E o futuro? Pretende ser técnico de futebol?

Dunga – Não tenho uma idéia clara, mas gostaria de ser supervisor ou assistente técnico. Não quero ser treinador agora.

Por quê? Dunga – Eu sou novo, recém parei de jogar. Nessa fase, a gente é mais jogador do que técnico. Muita gente se quebrou porque pensou individualmente, como jogador, quando precisava pensar coletivamente. Como treinador, é preciso pensar no todo porque o teu sucesso depende dos outros.

O que o “capitão do Tetra” pensa do futebol bailarino da seleção de Emerson Leão? Dunga – Futebol mais ofensivo? Isso é o que deseja todo treinador ao chegar à seleção. É só conferir as entrevistas. Todos querem resgatar o futebol arte do Brasil, mas ninguém vai longe sem organização, coisa que as seleções de 70 e 94 tiveram.

Porto Alegre está tratando bem o cidadão Dunga?

Dunga – Sempre gostei de Porto Alegre. Tem aquela música do Kleiton e Kledir, “Deu prá ti, baixo astral...”. Sempre que chegava ao Aeroporto Salgado Filho pensava nela e ficava aliviado. Hoje fica até mais fácil conversar com as pessoas. Quando era jogador, sempre andava estressado, tinha aquela cobrança e quase não dava para parar.

Agência RBS


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