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Romário minimiza acordo de paz
Sexta-feira, 09 Março de 2001, 15h52
Atualizada: Sexta-feira, 09 Março de 2001, 15h53

Rio - O atacante Romário retornou do México e ao desembarcar no Rio de Janeiro teve que responder a muitas perguntas sobre o fim do desentendimento com o lateral-esquerdo Roberto Carlos. Se não ficaram amigos, os dois, pelo menos, deixaram o clima na Seleção Brasileira mais ameno.

“Não somos amigos, como já falei, mas como jogamos juntos numa Seleção e o objetivo é o mesmo, não fica legal até para o grupo que a gente fique sem se falar. Então, voltamos a nos falar, mas uma coisa assim bem profissional”, afirmou Romário.

Perguntado se realmente já está pensando em disputar a Copa do Mundo de 2002, o jogador evitou atropelar etapas e lembrou que o Brasl tem que passar primeiro pelas Eliminatórias. “Não estou pensando ainda na Copa do Mundo. Meu objetivo maior agora, em relação à Seleção, é ajudar a classificá-la nas Eliminatórias. Faltam oito partidas, e jogar o maior número de jogos possível para tentar atingir o meu objetivo de me aproximar do número de gols marcados por Pelé. Talvez seja difícil ultrapassá-lo, mas tentarei chegar o mais perto possível”, afirmou Romário.

Mas para alguns, antes de chegar a Pelé, Romário terá que passar por Zico. O Baixinho garante que já fez isso, mas também não se mostra muito preocupado com o assunto. “Na minha contagem, já ultrapassei há algum tempo, mas não sei na dos outros. Vou continuar fazendo gols e espero que eles continuem sendo importantes para o Brasil”, afirmou o atacante.

Romário comentou o desempenho do Brasil nos amistosos contra Estados Unidos e México. Para ele, a Seleção Brasileira ficou devendo. “Tecnicamente, o Brasil não apresentou um futebol que tem condições de apresentar, até pelos jogadores que lá estiveram. Principalmente, no jogo contra o México. Como teste, foi importante para o Leão tirar as suas dúvidas”, afirmou Romário.

Mas para explicar o desempenho abaixo do esperado, o atacante voltou a lembrar que o tempo de preparação para estes jogos não foi o ideal, e hoje em dia, só a técnica não resolve. “O futebol hoje em dia está nivelado por baixo e são poucos os times que se destacam. Se não se conciliar uma técnica com uma tática muito boa, será difícil vencer”, afirmou o atacante.

Apesar dos erros cometidos nos amistosos, Romário não tem do que reclamar da atual fase na Seleção Brasileira. Principalmente, quando se lembra que passou por maus momentos. “Passei dois anos e meio em que só atuei uma vez pela Seleção onde, na minha opinião, tinha plenas condições de jogar outras partidas,” afirmou Romário.

Mas se técnicos que passaram pela Seleção não agradaram a Romário, Leão caiu nas graças do artilheiro. “ Tenho certeza que com o Leão, um cara certo, que fala na frente, a Seleção terá um futuro muito melhor do que teve com outros aí. A Seleção, no momento, não poderia estar melhor servida. Espero, realmente, que o Leão já esteja certo de que um dos atacantes para a Seleção sou eu. Particularmente, sempre preguei esse futebol ofensivo nos clubes em que joguei. Quanto mais jogador de ataque jogarem, melhor para o futebol. O que não significa que tenhamos de perder a parte defensiva”, afirmou Romário.

Perguntado se está mais fácil de jogar pela falta de qualidade técnica no futebol mundial, Romário concordou e disse que vai jogar pela Seleção enquanto puder. “Também tenho sentido isso. Teria que estar acontecendo justamente o inverso. Quanto mais velho, mais difícil. Mas pela qualidade que tenho visto por aí ultimamente, no mundo, acho que dá para jogar mais uns dois, três anos. A qualidade hoje é muito pouca. Hoje em dia, os jogadores estão mais preocupados com a parte física, que não deixa de ser importante. E não se vê mais jogadores técnicos como se via antigamente. E eu, graças a Deus, faço parte dessa geração e talvez por isso tenha me sobressaído nesses últimos jogos. O Ronaldinho foi o último que apareceu com uma qualidade diferenciada dos outros. É um jogador especial, que merece a maior atenção possível. O Rivaldo, o Juninho Paulista, o Juninho, o Edílson, o Felipe são outros que ainda têm a preocupação com a técnica. Tem aí uma minoria de 10 a 15 jogadores infelizmente”, afirmou Romário.

Sobre a possível ida do atacante Ronaldinho para o Vasco, Romário procurou desconversar. “A gente conversou e ele me passou seu desejo de jogar no Rio e se o Vasco fizer uma proposta interessante para ele, viria com o maior prazer. Não há mais nada além disso”, afirmou Romário.

L!Sportpress


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