Belém - A diretoria do Paysandu decidiu abrir os cofres e ofereceu dois tipos de premiação aos jogadores, cujos valores não foram revelados aos profissionais do Papão. Um prêmio pela classificação à final da 5ª Copa do Norte e outro pela conquista da competição. Mas para pagar aos seus profissionais, a diretoria bicolor convoca a sua fiel torcida para empurrar o time a uma grande vitória sobre o River. Mesmo sendo beneficiado pelo empate, os bicolores não estão dispostos a jogar pelo regulamento. A prioridade no jogo de hoje é a vitória.

Por determinação do Corpo de Bombeiros, foram colocados à venda apenas oito mil ingressos. A diretoria bicolor pretendia vender 12 mil bilhetes. Os ingressos para a jogo estão à venda desde ontem pela manhã, nas bilheterias da Curuzu, pelo valor de R$ 7,00. Os associados que estiverem com suas mensalidades em dia com a agremiação poderão adquirir os seus ingressos na sede social do clube, na avenida Nazaré, por apenas R$ 5,00. Os conselheiros e torcedores de melhor poder aquisitivo assitirão ao jogo das cadeiras, pagando pelo valor do ingresso R$ 25,00. A novidade nas cadeiras será a presença de garçons no atendimento aos bicolores.

Para evitar que o ambiente se torne pesado entre os funcionários, que estão há dois meses sem receber, o presidente Arthur Tourinho se reuniu com os empregados do clube e prometeu pagar pelo menos um mês de salário ainda esta semana. Em troca, todos terão de cumprir todas as suas obrigações com o clube. No encontro, ficou definido que Sérgio Saruby de Medeiros será responsável pelas divisões de base. O supervisor Francisco Meireles e o diretor de futebol Antônio Pedro Lima (Pedrinho) ficarão responsáveis pelos serviços burocráticos.

Certa de instalar um bom clima na Curuzu, a diretoria confia numa grande vitória sobre o River. Em virtude dos problemas de ordem médica, o técnico Givanildo Oliveira relacionou vinte jogadores, sendo que dois serão cortados após a preleção. Completam a relação dos concentrados o goleiro Ronaldo, Cláudio Gavião, Rubens Júnior, Albertinho, Rildo, Gláuber e Maurício.

O Liberal