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Serginho passa de incendiário a bombeiro no Santos
Domingo, 10 Dezembro de 2000, 00h27

Santos - Para apagar incêndios, o Santos contratou um ex-incendiário, convertido em bombeiro pelo amadurecimento que diz ter conseguido em seus quase 47 anos. É Serginho, que está de volta à Vila Belmiro, na condição de auxiliar-técnico, mas que tem uma função bem clara: agir junto aos exigentes torcedores para garantir um clima de tranqüilidade que ajude o time na nova tentativa de sair do jejum iniciado em 1984, quando os santistas levantaram pela última vez um troféu importante, o de Campeão Paulista. Título conseguido em boa parte graças aos gols do mesmo Serginho.

Sua atuação não se limitará a isso. Vai ter também um papel importante entre os jogadores e sua experiência nos campos e vestiários poderá evitar que ocorram muitos dos problemas verificados este ano, em que a indisciplina e a rebeldia dos jogadores derrubaram dois técnicos e levaram o milionário time à desclassificação na Copa João Havelange ainda na primeira fase. Ele espera conseguir isso usando uma linguagem que conhece bem, a de "boleiro''. "É preciso que todos falem a mesma língua, estejam unidos. Caso contrário, dá no que deu'', comentou.

Defensor da união - Com sua experiência, Serginho sabe que é hora de acabar com o conflito no grupo de jogadores. "Isso vai acabar e roupa suja a gente lava aqui dentro'', previu, lembrando que, em 1984, foi isso que aconteceu. "Os jogadores se uniram, resolveram todos os problemas aqui dentro e o título veio.'' Ele acha que 16 anos sem título é muito tempo para qualquer time. "Creio que ficar mais de cinco anos na fila é ruim, aumenta a cobrança. Esse é mais um motivo para o time se fechar e conseguir atingir o objetivo de ser campeão."

Serginho sabe do que está falando e não é a primeira vez que foi convocado para esse tipo de tarefa. Quando Pepe assumiu o Santos, em sua última passagem pela Vila Belmiro, chamou o ex-jogador para manter o diálogo com a torcida, garantindo um pouco de paz. Isso, porém, acabou provocando um problema adicional: nos momentos de revolta, os torcedores pediam a saída do titular para que o auxiliar assumisse o time, o que acabou acontecendo naquela oportunidade.

Sem culpa por essa situação, ele está preparado para que ela não se repita.

"Não abro mão da lealdade e vou ajudar o técnico, seja ele quem for'', decidiu, sem esconder sua preferência por Geninho. "Já trabalhei com ele, é meu amigo e, nas conversas que teve com o Marcelo Teixeira, me indicou para ser seu auxiliar.''

Avô ajuizado - Também o passado de indisciplina não preocupa Serginho, que acredita estar mais amadurecido. "O tempo passa e a gente aprende'', disse ele, que completará 47 anos dia 23. Sabe que, desta vez, encontrará uma estrutura melhor para trabalhar, além de viver outra fase de sua vida. "A cabeça é outra, sou avô e tenho uma família na frente de tudo.''

O Estado de S.Paulo


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