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Técnico de Camarões disseca futebol brasileiro
Sábado, 23 Setembro de 2000, 14h46

Brisbane - Em meio à euforia pela classificação de sua equipe, que venceu o Brasil neste sábado pelas quartas-de-final dos Jogos de Sydney, o técnico de Camarões, Jean Paul Akono, fez uma análise inteligente sobre a crise no futebol brasileiro. Ele destacou que o estilo sul-americano e o africano já estiveram mais em sintonia, com a busca da jogada de habilidade, do drible, do lance de efeito, mas que, ultimamente, no Brasil, isso não tem sido mais possível por causa da "europeização" do futebol do País. "Os brasileiros estão perdendo a espontaneidade, estão se espelhando muito na Europa", afirmou Akono, num tom crítico, mas sereno.

Ele disse que seus jogadores conseguiram mostrar um poder de recuperação "fora do comum" após o empate do Brasil, no último minuto do tempo normal, e com a expulsão de dois de seus atletas. "Tudo aquilo nos abalou, nos deixou muito tensos; mas eu nunca perdi a esperança de que poderia ganhar."

Numa demonstração de que Camarões, como os demais países da África, evoluiu no futebol, Akono explicou que sempre arma sua equipe com o objetivo de atacar. "É a melhor maneira de jogar; quando você ataca, inibe o adversário." Falando francês com fluência, o treinador deu uma declaração que poderia servir como lição para alguns de seus colegas de profissão no Brasil. "É da natureza do futebol de Camarões atacar."

A orientação dada a seus jogadores após o pequeno intervalo que antecedeu o período extra era a de defender em bloco e atacar, quando possível, desde que os que se lançassem à frente conseguissem voltar.

Ele comentou ainda sobre a sua dificuldade para tranqüilizar o grupo, depois da segunda expulsão e do gol de Ronaldinho. "O clima estava muito ruim lá no campo", contou Akono, durante a entrevista coletiva.

Akono afirmou ter estranhado a forma de atuar do Brasil. "O time estava muito nervoso, isso não é normal deles." Acrescentou não se sentir à vontade para apontar os erros de seu adversário deste sábado, tarefa que, ele afirmou, caberia ao próprio Brasil. Por fim, Akono evitou falar da arbitragem e creditou aos repórteres o "testemunho pelo que aconteceu" no The Gabba. "A justiça do esporte muitas vezes leva à injustiça."

Agência Estado

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