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Melatonina: entenda as causas da redução dos níveis do hormônio

2 mai 2019 - 07h50
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Já ouviu falar sobre a melatonina? É um hormônio que nosso organismo produz, mais precisamente na glândula pineal, que fica no nosso cérebro. Ele é liberado no início da noite, quando cai a iluminação natural. Entretanto, tem um pico algumas horas após, ajudando a promover o início do sono.

Em uma pessoa com os horários biológicos normais, acordando pela manhã e dormindo pela noite, o pico natural de produção de melatonina varia entre duas e três horas da manhã.

Causas

Existem alguns fatores que podem causar a redução dos níveis de melatonina. O primeiro é a alteração na rotina natural do corpo humano, o que acontece em pessoas que trabalham no turno da noite e dormem de dia. Isso acontece porque a luz, mesmo artificial, inibe a produção da melatonina.

O envelhecimento também leva à redução da produção do hormônio. Outro fator, este mais temporário, é o famoso jet-lag. Ele ocorre quando fazemos uma viagem para um local com fuso-horário muito diferente do país original.

Para autistas

A melatonina também costuma ser indicada para crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA), pois estimula o sono e combate a dificuldade em dormir. Vale destacar que o hormônio também ajuda a melhorar sintomas de ansiedade, irritabilidade e, consequentemente, o comportamento da criança. Mesmo assim, lembre-se de que é muito importante consultar um médico antes de introduzir o consumo da melatonina.

Recurso

Algumas pessoas apresentam deficiências na produção desse hormônio e por isso têm muita dificuldade para cair no sono. Noites mal dormidas podem afetar o metabolismo, aumentar os níveis de stress e diminuir a qualidade de vida de quem sofre desse problema.

Por isso, buscar por uma solução é algo extremamente necessário. A ingestão de melatonina em forma de suplemento é uma opção para essas pessoas, mas que deve ser tomada somente sob orientação médica. O uso descontrolado dessa substância pode não só não ter efeito algum, como piorar os quadros de insônia e deixar o paciente cansado ao longo do dia.

Estadão
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