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Shantal Verdelho revela detalhes de seu parto humanizado

Influenciadora teve Filippo em cesárea humanizada, já que ele estava em posição pélvica ("sentado")

10 jan 2019 - 15h26
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Um parto humanizado é o que respeita o protagonismo e o bem-estar da mãe e do bebê, e não necessariamente é um parto normal. Isso porque há algumas condições que indicam uma cesárea, como o bebê na posição pélvica ("sentado"). Foi o caso de Fillipo, primeiro filho de Mateus e Shantal Verdelho. Ela revelou detalhes do seu parto que aconteceu ontem (09) em São Paulo.

Foto: Hanna Rocha
Foto: Hanna Rocha
Foto: Getty Images / Minha Vida

Em seus stories, Shantal revelou que desejava um parto normal, mas que fez cesárea por causa da posição em que ele estava (pélvica). Quando o bebê está assim, o parto normal tem mais riscos.

Bebês na posição pélvica

Geralmente, a primeira parte de um bebê a passar pela vagina na hora do parto é sua cabeça. No entanto, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 4% dos bebês estão "sentados" no momento do nascimento.

Nestes casos, o Ministério da Saúde recomenda que os médicos tentem uma manobra chamada versão cefálica externa (VCE) a partir das 36 semanas. Neste procedimento, o profissional faz a mudança de posição do bebê manualmente, com toques na barriga que parecem uma massagem.

Se a versão cefálica externa não é indicada, o órgão recomenda que se faça uma cesariana a partir das 39 semanas, preferencialmente após entrar em trabalho de parto. No entanto, existe a possibilidade de um nascimento pélvico de parto normal.

Começo do trabalho de parto

Assim, Shantal e Mateus estavam cientes que teriam que fazer uma cesariana, mas aguardaram o início do trabalho de parto, para que Filippo nascesse apenas quando estivesse pronto. Ela contou que teve contrações mais fortes ao longo do dia interior. Às 22 horas, percebeu que elas estavam menos espaçadas, ligou para seu médico, que orientou que ela aguardasse por duas horas.

Pela intensidade das dores das contrações, Shantal conseguiu esperar até as 6 horas da manhã, quando ligou para o médico e foi ao hospital.

Parto humanizado

O procedimento foi humanizado. Na sala de cirurgia, a trilha-sonora foi de escolha dela. A luz foi baixa para que o pequeno não se incomodasse com uma mudança tão brusca.

Rodrigo Rosa, médico obstetra que fez o parto, também falou um pouco sobre o nascimento de Filippo no seu Instagram. Ele contou que aguardou o cordão umbilical parar de pulsar para que fosse cortado. Isso aumenta a transferência de nutrientes para o bebê.

O pequeno ficou com a mãe desde o momento em que nasceu. "As enfermeiras do hospital me perguntaram 'a gente precisa pesar, pode ser agora'? E eu tive a opção de falar não", contou Shantal. A amamentação também aconteceu na primeira hora, que é essencial para que ocorra com sucesso.

Parto humanizado é um conceito usado no Brasil para designar um nascimento que ocorre de acordo com os preceitos da humanização do parto. Entre os principais nortes da assistência humanizada ao parto, está o protagonismo da mulher e suas escolhas, considerando o momento não como um evento médico, mas social, emocional, familiar e espiritual. Assim, os profissionais de saúde deverão enxergar o nascimento como um acontecimento natural, sem a necessidade injustificada de interferências.

Rodrigo Rosa comentou que muita gente acha que um parto só pode ser humanizado se for normal. "Tem muitas pessoas que têm partos normais que não são humanizados", enfatiza ele.

Minha Vida
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