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NOVA ZELÂNDIA

Dunedin é um pedaço da Escócia

Paulo Liebert/AE
Vista parcial de Dunedin
com uma das torres da
catedral da cidade
Porta de entrada da Península de Otago, no extremo sudoeste da Ilha do Sul, Dunedin reúne um dos melhores exemplos da arquitetura eduardina-vitoriana do Hemisfério Sul, com sua história ligada aos imigrantes escoceses que ali chegaram em 1848. Mas o seu crescimento deu-se a partir de 1860, com a descoberta de ouro na região.

Hoje, é um pedacinho da Escócia na Nova Zelândia, com boa parte de seus 120 mil habitantes composta pelos estudantes da mais antiga universidade do país: a University of Otago. Entre as principais atrações turísticas da cidade estão as visitas às destilarias de uísque Speight's Brewery e Wilson Destillers. Atividades ligadas ao ecoturismo também fazem parte do roteiro, com destaque para as excusões às colônias de albatroz-real, pingüins e espécies de pássaros marinhos.

Viagem de trem - A partir de Christchurch, pode-se chegar a Dunedin numa belíssima viagem ferroviária. São cinco horas e meia, com três paradas rápidas. No caminho, a paisagem inclui áreas montanhosas e planícies, onde se constatam os grandes vazios demográficos da Ilha do Sul e locais com milhares de ovelhas. O melhor do cenário está uma hora antes da chegada à cidade: a visão do mar.

A apenas 20 minutos de carro da cidade, na Península de Otago, encontra-se o Larnach Castle, um castelo da era vitoriana aberto à visitação. Erguido em 1871 pelo barão William Larnach, exibe mármore da Itália, vidros de Veneza e azulejos da Inglaterra. Fazendo reserva, o visitante pode pernoitar no Larnach Lodge, com acomodações anexas ao castelo. Curiosidade: uma das camas fica numa réplica de carruagem.

Além de passar uma "noite de rei", o hóspede tem a oportunidade de jantar no castelo, numa sala que mantém as mesmas características originais. O Larnach tem um clima de mistério, acentuado pela escuridão da estrada que leva aos aposentos do lodge e o barulho do vento forte que vem da península.

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