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PETRÓPOLIS

Atrações contam um pouco da história do Brasil

Karen Abreu/AE
A assimétrica "casa dos sete erros",
de 1884, abriga centro cultural
Mesmo tendo se passado mais de um século desde que a família real voltou para a Europa, em conseqüência da Proclamação da República, em 1889, a cidade ainda respira ares imperiais. Vendo as charretes passarem com turistas em frente de casarões antigos, é impossível não se perguntar como era a Petrópolis do século passado. Em alguns meses do ano, a cidade concentrava gente rica e influente, que, mesmo em suas casas de veraneio, tomava importantes decisões sobre o futuro da nação.

Um passeio pela cidade deve começar no Museu Imperial (Rua da Imperatriz, 220, tel. 0xx24 237-8000), que fica aberto de terça a domingo, das 11 às 17h30 e cobra R$ 4,00 pela entrada. Em estilo neoclássico - que usa cores leves e um rococó menos rebuscado -, o prédio foi concluído em 1854, para ser o palácio de veraneio da família real.

Lá, estão reunidos 200 mil documentos da época, incluindo preciosidades como a cópia em latim da fundação de um convento em Lisboa, de 1249. Há ainda móveis antigos, carruagens, objetos de porcelana e cristal, obras de arte e jóias da família Orleans e Bragança. O que chama mesmo a atenção são os adereços que eram utilizados pelos monarcas em pomposas recepções: os mantos, cetros e coroas imperiais.

Na Avenida Koeler, está a casa que pertenceu à Princesa Isabel e ao Conde d'Eu, datada de 1853. Diz a lenda que o requinte das habitações de toda a vizinhança é resultado de ordens expressas da princesa, que só aceitava novas construções se elas fossem tão belas quanto a sua.

Conde d'Eu também fazia suas exigências: encomendou da França, em 1884, o Palácio de Cristal, uma estrutura de ferro pré-moldado e como o nome diz, com janelas de cristal. Ele foi planejado para receber exposições de flores.

Os lustres imitavam os do Palácio de Versalhes. Com a instauração da República, o local ficou abandonado, tendo sido restaurado apenas em 1998.

Os restos mortais da família da princesa, bem como os de d. Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina, estão num mausoléu na Catedral de São Pedro de Alcântara, na rua de mesmo nome. Em estilo neogótico, a igreja está com rachaduras e parte da torre foi amarrada com cabo de aço, para que não desabasse.

A prefeitura garante que está gastando R$ 3 milhões num programa de valorização do centro histórico, tudo para que a cidade seja elevada à condição de Patrimônio da Humanidade.

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O Estado de S. Paulo

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