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TRANSPLANTES
Os dois tipos de transplante de medula óssea
Segunda, 15 de janeiro de 2001, 01h00min

Existem dois tipos de transplantes de medula óssea: o autólogo e o alogênico. No autólogo, as células sadias do próprio paciente são utilizadas. É feito geralmente em casos de tumores sólidos, como câncer de mama, quando se tem certeza que a medula óssea está livre da doença, mas a quimioterapia não é mais eficiente como tratamento. No alogênico, é necessário um doador, que pode ser aparentado ou não.

Além do Redome, Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, pode-se recorrer aos bancos internacionais, como o NMDP, Registro Nacional de Medula Óssea dos Estados Unidos, que é o maior do mundo, com cerca de 2,8 milhões de doadores cadastrados.

Para a cirurgia da retirada da medula do doador, no caso do transplante alogênico, é feita uma anestesia geral. Os riscos da operação são apenas os relacionados à anestesia. O procedimento dura cerca de 90 minutos. Com uma agulha, é retirada a quantidade necessária de medula, da região pélvica.

Segundo o médico Cristian Barbosa, do Centro de Transplante de Medula Óssea do Hospital Universitário de Santa Maria, o doador fica de 24h a 48h internado e pode precisar de transfusões de sangue. Nos dias seguintes à cirurgia, ele pode sentir dores no local das punções. É possível também que fique anêmico. Num prazo de 15 a 20 dias, estará totalmente recuperado. A medula retirada será restaurada em algumas semanas.

Nos dois tipos de transplante, são coletadas as células tronco hematopoiéticas sadias, que ficam armazenadas adqueadamente. O paciente que vai receber a doação é submetido a uma alta dose de quimio ou radioterapia, que elimina a doença, mas também termina com a medula. Depois disso, ele faz um tratamento e as células sadias são colocadas através de uma infusão, que é um procedimento similar a uma transfusão de sangue.

O paciente precisa ficar de quatro a oito semanas internado na Unidade de Transplante. Demora cerca de 28 dias para que as células estejam enxertadas, ou seja, no lugar adequado e funcionando corretamente. Na segunda fase do tratamento, depois do transplante, a pessoa precisa tomar medicamentos himunossupressores, que servem para conter a rejeição. Pode ser que ela precise usar esses remédios para o resto da vida, mas, dependendo do caso, em dois anos, eles podem ser suspensos.

O Centro de Transplantes de Medula Óssea (CTMO) do Hospital Universtário de Santa Maria é um dos poucos lugares no Rio Grande do Sul que realizam o transplante pela rede pública de saúde. O médico Dalnei Pereira, diretor do CTMO, conta que lá foi realizado o primeiro transplante de medula óssea do Rio Grande do Sul, em 1990. Nos hospitais particulares, os custos deste tipo de tratamento variam em torno de R$ 100 mil.

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Barbara Nickel/Redação Terra

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