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Vale inicia remoção de barragem a montante em Mariana; mineradora tem 13 estruturas para eliminar

Na primeira etapa serão realizadas drenagem superficial, instalação de instrumentos adicionais para monitoramento e obras de proteção ambiental

23 jun 2025 - 18h27
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A mineradora Vale iniciou as obras para a descaracterização da barragem a montante Xingu, na Mina Alegria, em Mariana (MG). É a terceira estrutura a montante do Complexo Mariana a ter as obras iniciadas, e a previsão é de que a remoção seja concluída em 2034.

"A montante" é um tipo de construção de barragem de rejeitos em que a estrutura é elevada sobre o próprio material depositado, formando camadas sucessivas de rejeito. O método é mais barato, mas considerado menos seguro e associado a maior risco de rompimento.

A companhia informou que já removeu 17 estruturas a montante e tem ainda outras 13 para descaracterizar, incluindo Xingu.

Rompimento da barragem em Mariana em 2015 provocou o vazamento dos rejeitos.
Rompimento da barragem em Mariana em 2015 provocou o vazamento dos rejeitos.
Foto: Márcio Fernandes/Estadão - 17/10/2016 / Estadão

"Estamos iniciando mais uma obra importante, e seguimos com avanços consistentes no nosso Programa de Descaracterização. É um passo fundamental para a segurança da comunidade, e uma oportunidade de impacto social positivo com a geração de empregos na região", disse a diretora de Descaracterização da Vale, Adriana Bandeira.

A companhia informa que, desde 2019, já investiu mais de R$ 10 bilhões no Programa de Descaracterização de Barragens. Todas as barragens a montante da empresa no Brasil estão inativas e são monitoradas permanentemente, frisou a companhia.

A previsão é de que sejam gerados 180 empregos diretos na remoção da barragem de Xingu, com prioridade para contratação de mão de obra local.

Na primeira etapa serão realizadas drenagem superficial, instalação de instrumentos adicionais para monitoramento e obras de proteção ambiental para prosseguimento das atividades da descaracterização.

Estadão
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