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7 jogos brasileiros do sexto e último dia de BGS

JRPG rítmico, Indiana-Celeste-Jones, vida de estagiário alquimista, Dead Space no Brasil e mais

13 out 2022 - 08h30
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Como a Brazil Game Show é sinônimo de Pavilhão Indie pro Controles Voadores, vou listar aqui seis (ou cinco, ou sete) jogos brasileiros por dia que estão presentes lá no chão da feira que você precisa conhecer. Pode ser versão alfa, beta, demo ou jogo completo, se é indie br, o Controles vai jogar.

O último dia de BGS teve JRPG rítmico e por turno em um cenário cyberpunk, simulador de alquimista, a mistura de Celeste com Indiana Jones, Dead Space brasileiro, um insône lutando pra escapar de seus sonhos e o o que eu gostaria de chamar de "Leave the Gungeon"?

Keylocker (Moonana Games)

Eu sou completamente fissurado por jogos, quadrinhos ou qualquer outro tipo de obra que fale sobre mundos distópicos em que a música é proibida - tipo o episódio synthwave fantástico de Teen Titans Go! E Keylocker faz isso de um jeito crocante demais.

Saturno silenciou e proibiu a música pelos últimos 141 anos. Enquanto uma android quase humana e revolucionária, você sai em busca de um novo robô pra ser o baterista da sua banda e quebrar algumas regras desse governo opressor desmusicado.

Tudo isso numa roupagem JRPG cyberpunk com pixel-art lindíssima e combates rítmicos por turno em que você deve focar as vezes mais no contra-ataque e nos buffs/debuffs do que só em bater e curar. O jogo ainda tem um minigame a la Guitar Hero com músicas próprias e bastante interação com os npcs dessa distopia sem som.

Archaeogem (Gagonfe)

Harrison Ford foi mais uma vez arrancado de sua merecida aposentadoria, agora pra protagonizar um jogo indie br. Archaeogem é a mistura certeira da plataforma de precisão aguçada de Celeste com o chapéu e chicote do lendário Indiana Jones - e isso já é mais do que suficiente pra te convencer, não é?!

Você vai explorar florestas diferenciadas feitas nessa pixel-art diferenciada do Gagonfe, dando pulos duplos, deslizando na parede e usando seu chicote pra farmar flores mágicas e, de preferência não morrer, pra encontrar gemas raras do seu mundo. Se você curte a dificuldade desse gênero que Celeste popularizou, seja bem-vindx.

The Alchemist Shop (Lumo Entertainment)

Seja um alquimista estagiário em uma loja de poções com uma maga experiente. O terceiro jogo da Lumo jogável lá no corredor meio que mistura Paciência (o jogo de cartas e não a virtude de ser paciente) com aquele clima de jogo de loja/cozinha, em que você precisa resolver puzzles pra fazer uma receita de poção.

Cada carta tem um valor e uma tipagem específica pra você combinar de um jeito que seu cliente fique satisfeito. Tudo isso, é claro, com um cronômetro apressando a sua vida de estagiário e calculando a sua eficiência. É a velha crueldade do capitalismo.

Red Rim (Art Leaf Studios)

Talvez o jogo mais visualmente surreal do corredor, Red Rim é o primeiro projeto comercial de desenvolvedores que são professores da área há algum tempo. Pode-se dizer que o jogo é uma espécie de Dead Space brasileiro, com cenários escuros, inimigos que não morrem tão fácil e uma protagonista com um traje espacial que necessita gerenciamento de energia.

A ideia dos desenvolvedores não é focar em sustos fáceis, mas sim criar aquela atmosfera claustrofóbica e aguniante dentro de cenários abandonados e infestados de criaturas perigosas. O jogo também mistura cultura tupiniquim, maya, romana e nórdica num cenário cyber-futurista em que o deus Tupã, por exemplo, vai ganhar uma versão repaginada pra compor o universo da história.

The Cinquini's (Diego Studio Games)

Muito se fala sobre desenvolvedores iniciantes que acabam se perdendo ao tentar fazer seu "próprio GTA". A Diego Studio Games não tem esse medo e literalmente foi atrás de um Grand Theft pra chamar de seu.

The Cinquinis tem toda aquela ambientação e jogabilidade parecida com o clássico da Rockstar e vai contar a história de um homem misterioso e violento que encontra um bêbado falastrão e é arrastado prum roubo. O jogo tem o coração no lugar certo e é muito ambicioso, mas pra falar a verdade se for pra ser um GTA brasileiro, eu gostaria de ver histórias daqui, envolver milícias, botecos e deputados, e não ver mais uma vez um chefão italiano de terno, chapéu e charuto.

Doomed to Hell (Gagonfe)

O Sete Pele levou muita gente pro outro mundo e agora o inferno tá com super lotação. Você precisa ceifar ondas de inimigos e chefes doidões pra provar que é digno de uma segunda chance de viver.

Segundo, mas não último título do Gagonfe aqui da lista, Doomed to Hell é um roguelike top-down shooter muito rápido e satisfatório. O jogo tem aquela pegada interminável e viciante de Enter the Gungeon, mas aqui pode-se dizer que você tá querendo mais é Leave the Dungeon, certo?!

Toroom (Gagonfe)

O último jogo da lista também é um Gagonfe ™️ em que você acorda em um mundo de fantasia e precisa enfrentar e derrotar hordas de criaturas e chefes estranhos, tipo um Papai Noel ao contrário, pra acordar de volta na sua vida normal.

Assim como Doomed, Toroom é um roguelike com combate top-down muito dinâmico e viciante, além de ter personagens fofos. Pra você que é otaku, parece até um isekai né?!

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