Forças Armadas ocuparam a comunidade da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, neste sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Tropas começaram a ocupação ainda na madrugada deste sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Complexo na zona norte do Rio tem 15 comunidades
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Carros blindados, helicópteros e jipes são usados na ocupação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Ocupação da favela ocorre após uma série de ataques a Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Moradores circulam normalmente durante a ocupação da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Moradores que estão a pé precisam abrir mochilas para serem revistadas pelos militares que ocupam a comunidade
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Carros, vans e motos que estão entrando nas favelas estão sendo revistados
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Circulação de moradores continua mesmo com a ocupação da comunidade
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças Armadas entraram na favela ainda na madrugada deste sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Ocupação iniciou tranquilida na zona norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Após ocupação, mais uma UPP será instalada
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Moradores acompanharam de suas casas a ocupação da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Soldados utilizaram forte armamento para invadir o local
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Ocupação começou ainda na madrugada de sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Comerciante limpa tranquilamente a calçada durante a ocupação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Segundo o general de Brigada do Exército Roberto Escoto, que comanda a Força de Pacificação na Maré, não há notícias de confronto com bandidos quando as Forças Armadas entraram nas favelas e não foram feitas prisões até o final da manhã deste sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que espera que até 31 de julho a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do complexo de favelas da Maré esteja instalada
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Governador do Rio de Janeiro cumprimenta o Ministro da Defesa
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse neste sábado que conjunto de favelas da Maré, que foi ocupado neste sábado por tropas das Forças Armadas, era um hub da distribuição de drogas e de roubos de carros e motos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Estamos libertando um território que é uma cidade de 130 mil habitantes. Já prendemos 180 pessoas nos últimos 15 dias . Somando forças a gente desperta a esperança e o caminha para poder vencer o tráfico de drogas, disse Pezão
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Moradores do Complexo da Maré, ocupado pelas Forças Armadas, vivem expectativa de mudanças sociais
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
O potiguar Jorge Paulo, 68 anos, há 65 na Maré, possui uma pequena criação de cabras
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Andreia Oliveira da Costa, que mora há 12 anos no local, não se conforma com as condições de moradia
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Welington Barbosa, que vive em um barraco à beira de um canal no Complexo da Maré, quer ajuda do Estado para sair da casa de compensado
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Criação de cabras de Jorge Paulo, que veio do Rio Grande do Norte e hoje vive no Complexo da Maré
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de segurança pública, José Mariano Beltrame, em visita ao Complexo da Maré
Foto: Governo do Rio / Divulgação
Crianças brincam com forças de ocupação do Exército
Foto: Governo do Rio / Divulgação
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de segurança pública, José Mariano Beltrame, em visita ao Complexo da Maré
Foto: Governo do Rio / Divulgação
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, em visita ao Complexo da Maré
Foto: Governo do Rio / Divulgação
Carros do Exército fazem ronda no Complexo da Maré
Foto: Marcus Vinicius / Terra
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O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame anunciou que a partir de segunda-feira, 5 de maio, toda a tropa da polícia estará nas ruas, adiantando o processo que começaria apenas no próximo mês por conta da Copa do Mundo. Isso se deve ao aumento da violência demonstrado nos índices divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, em especial na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. "Vamos pagar pela segunda folga do policial para termos todo o efetivo nas ruas imediatamente. É normal que os tráfico busque desestabilizar as ações que estão sendo feitas, mas temos que continuar trabalhando", disse.
Ainda segundo Beltrame, a polícia continuará o trabalho para reforçar o policiamento nas áreas da "mancha criminal", onde a criminalidade se apresenta maior. Questionado se a preocupação é devido a escalada da violência na comunidade da Rocinha, o secretário foi categórico. “Preocupa todo o Rio de Janeiro, não só a Rocinha”, afirmou Beltrame, dizendo ainda que a cidade é particularmente difícil. "Vejam aqui na Maré. Se não for feito um bom trabalho o policial vira alvo, porque são muitos becos e é preciso um grande trabalho de inteligência."
O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) também esteve no local. O mandatário fluminense e o secretário de Segurança tiveram uma reunião de três horas com as lideranças Forças Armadas no Complexo do Alemão para definir os próximos passos para continuidade do trabalho de pacificação na região. "O motivo da visita foi uma agenda de trabalho com secretário de segurança, de educação, de ciência e tecnonologia, de obras e ouvir do general Modesto sobre ações dos 57 dias na Maré e nos colocarmos à disposição para ver onde eles precisam de ajuda", disse Pezão, confirmando que vai instalar uma Delegacia Legal na comunidade. Ele ainda aproveitou para dar um puxão de orelhas no prefeito Eduardo Paes. "Já liguei para o Eduardo para dizer que a Comlurb já entrou na Maré mas precisa fazer mais, limpar mais as ruas e os rios que cortam a região", disse.
Sobre o aumento dos índices de violência, Pezão ainda não descartou a hipótese de continuar pedindo apoio das forças federais no Rio. “O Bope, o Choque e o resto da polícia vai continuar o trabalho que estão fazendo, mas não descarto a ajuda do governo federal”, disse o governador, que afirmou não ter ilusão que já venceu a guerra contra o crime, e encara como uma batalha longa e duradoura.
Ele disse que a primeira ação vai ser em conjunto com a prefeitura (leia-se Guarda Municipal) no centro da cidade, principalmente na região da Central do Brasil, onde os roubos a pedestres deram um salto nos últimos meses.