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O que se sabe sobre o risco de leptospirose em meio às enchentes?

A doença é causada pela bactéria Leptospira, que pode ser encontrada em água ou lama contaminada pela urina de animais infectados, principalmente roedores

21 mai 2024 - 19h06
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A Prefeitura de Venâncio Aires, cidade do Vale do Rio Pardo a 133 km de Porto Alegre, confirmou mais uma morte por leptospirose nesta terça-feira (21). A vítima é um homem, de 33 anos. Uma outra vítima tinha 67 anos e morava no município de Travesseiro, cidade do Vale do Taquari atingida pelas enchentes.

O Rio Grande do Sul já registra duas mortes por leptospirose
O Rio Grande do Sul já registra duas mortes por leptospirose
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Como se prevenir?

A bactéria Leptospira é a causadora da doença. Ela pode ser encontrada em água ou lama contaminada pela urina de animais infectados, principalmente roedores. A doença é transmitida na água suja. No caso de uma tragédia como a que ocorreu no RS, em que o contato com a água suja era inevitável, deve-se ficar atento aos primeiros sintomas.

Ao g1, a enfermeira coordenadora da Vigilância Sanitária de Venâncio Aires, Carla Lili Müller, explica que o paciente deve procurar atendimento de saúde assim que sentir febre, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza e calafrios.

"O tratamento é iniciado já na suspeita de leptospirose, quando o paciente tem um conjunto de sinais e sintomas compatíveis e situação de risco que antecederam os sintomas nos últimos 30 dias ao aparecimento dos sinais", explica.

Leptospirose em animais: cuidados a tomar

Juliana Dhein, médica veterinária e gerente técnica do Grupo Hospitalar Pet Support, explica que os cães e gatos não estão imunes à doença. "As enchentes recentes aumentam significativamente a exposição dos animais de estimação a ambientes potencialmente contaminados, elevando o risco de infecção. Sabemos que esse contato foi inevitável para milhares de pets, diante da tragédia que vivemos. Por isso, é importante estar atento aos sinais de manifestação da doença".

Os sintomas da leptospirose em cães e gatos podem variar, mas, conforme a  médica-veterinária, geralmente incluem, letargia, desidratação, perda de apetite, vômitos, diarreia, icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), e urina escura. Também pode ocorrer insuficiência renal ou hepática. Em suma, é importante saber que a leptospirose mata.

Por fim, a medida preventiva é a vacinação. os cães e gatos, ainda filhotes, devem ser vacinados. Os animais já acometidos pela leptospirose devem ser vacinados assim que possível após plena recuperação.

Perfil Brasil
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