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Mundo

Xi Jinping diz que epidemia do coronavírus está 'acelerando'

Presidente ainda declarou que a situação da China é 'séria'

25 jan 2020 - 12h08
(atualizado às 12h17)
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O presidente da China, Xi Jinping, admitiu neste sábado (25) que a situação do país é "séria" e que a epidemia do coronavírus 2019-nCoV está "acelerando".

Xi Jinping diz que epidemia do coronavírus está 'acelerando'
Xi Jinping diz que epidemia do coronavírus está 'acelerando'
Foto: EPA / Ansa - Brasil

De acordo com as autoridades chinesas, o número de mortes causadas pelo coronavírus aumentou para 41, após ter registrado 15 novas vítimas nas últimas horas. Além disso, a quantidade de pessoas infectadas passa de 1000.

Segundo informações da Comissão de Saúde de Hubei, as últimas 15 mortes aconteceram na capital da província de Wuhan, a cidade de mais de 11 milhões de pessoas considerada o epicentro da epidemia.

"Enquanto tivermos confiança constante, trabalharemos juntos, com prevenção e tratamento científico e político preciso, certamente seremos capazes de vencer a batalha. Diante da grave situação de uma aceleração na disseminação do novo coronavírus, é necessário fortalecer a liderança centralizada e unificada do Comitê Central do Partido", declarou Xi durante uma reunião de emergência do governo.

Em uma das ações para combater a epidemia, as autoridades chinesas também revelaram que um segundo hospital para o tratamento de pacientes com coronavírus será construído em Wuhan. O local conterá cerca de 1,3 mil leitos e deverá ficar pronto em pelo menos 10 dias.

O coronavírus também já traz reflexos em outras nações. A Austrália, por exemplo confirmou quatro casos. Todos os pacientes foram recentemente à China e três deles, segundo o jornal "The Guardian", vieram diretamente de Wuhan.

Já em Hong Kong, a governadora da ex-colônia britânica, Carrie Lam, declarou estado de emergência na região em decorrência do vírus.

Os Estados Unidos lançaram uma operação para evacuar a partir deste domingo (26) cidadãos e diplomatas norte-americanos de Wuhan.

Segundo informações do "Wall Street Journal", existem cerca de mil norte-americanos na cidade chinesa e a embaixada está em contato com eles para organizar as viagens que os trarão de volta aos EUA.

Ansa - Brasil   
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