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Trump se distancia de pedidos para "mandar de volta" deputada democrata de origem somali

18 jul 2019 - 16h22
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Diante da reação negativa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se distanciou nesta quinta-feira dos brados de apoiadores para "mandar de volta" a deputada democrata Ilhan Omar, nascida na Somália, que ele criticou durante um comício na Carolina do Norte.

Presidente dos EUA, Donald Trump, fala com jornalistas na Casa Branca
18/07/2019 REUTERS/Kevin Lamarque
Presidente dos EUA, Donald Trump, fala com jornalistas na Casa Branca 18/07/2019 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

"Eu me senti um pouco mal com isso", disse Trump aos repórteres na Casa Branca quando indagado sobre os brados no comício da noite de quarta-feira, que provocaram uma avalanche de críticas de democratas e de alguns colegas republicanos de Trump.

    Trump fez uma pausa de 11 segundos quando os gritos começaram depois de ele repetir comentários de Ilhan, que nasceu na Somália e imigrou aos EUA, descritos por ele como "arengas antissemitas brutais".

    Ele disse aos repórteres na Casa Branca que começou a falar muito rapidamente depois que os brados começaram, mas não disse ter pedido aos seus apoiadores para se absterem de tal comportamento.

    "Eu diria que não fiquei contente com aquilo. Discordei daquilo. Mas repito, eu não disse aquilo. Eles disseram. E eu discordei daquilo."

    Ilhan foi uma das quatro parlamentares progressistas --todas pertencentes a minorias-- que Trump acusou de serem anti-EUA, dizendo que fiquem à vontade para deixar o país se não gostam de suas políticas em temas como a imigração e a defesa de Israel.

No final de semana, Trump tuitou que as quatro deputadas progressistas, conhecidas como "o esquadrão" --Ilhan, de Minnesota, Alexandria Ocasio-Cortez, de Nova York, Rashida Tlaib, do Michigan, e Ayanna Pressley, do Massachusetts-- deveriam "voltar" para os locais de onde vieram, embora todas sejam cidadãs norte-americanas e três tenham nascido nos EUA.

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