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Mundo

Trump diz que vai 'limpar' Portland por conta de protestos

Presidente ainda confirmou visita a Kenosha, local do caso Blake

31 ago 2020 - 12h49
(atualizado às 12h58)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atacar o prefeito de Portland nesta segunda-feira (31) e afirmou que fará uma "limpeza" na cidade, uma das localidades que mais registra manifestações antirracistas no país desde maio, se Ted Wheeler não fizer isso.

Trump voltou a atacar prefeito de Portlando por protestos antirracismo
Trump voltou a atacar prefeito de Portlando por protestos antirracismo
Foto: EPA / Ansa - Brasil

"Portland está uma bagunça, e está assim há muitos anos. Se essa piada de prefeito não limpar tudo, nós vamos fazer isso por eles", escreveu em um de seus mais de 90 posts na rede social sobre o tema desde o sábado (29).

O republicano aumentou o tom depois de um manifestante da extrema direita foi morto na cidade em circunstâncias ainda não esclarecidas. No sábado, o grupo conhecido como Patriot Prayer fez uma carreata poucas horas antes das manifestações diárias do movimento Black Lives Matter ("Vidas Negras Importam").

Os policiais de Portland informaram que ouviram barulhos de tiros e que, quando chegaram ao local, o homem já estava morto com um tiro no peito.

Trump vem atacando Wheeler, assim como faz com prefeitos e governadores democratas em locais que vem registrando manifestações desde o assassinato de George Floyd pelo policial branco Derek Chauvin, em 25 de maio.

Através do Twitter, Trump ainda anunciou que vai visitar nesta terça-feira (1º/9) a cidade de Kenosha que, há cerca de 10 dias, foi palco de outra abordagem policial polêmica. Jacob Blake foi atingido por, no mínimo, sete tiros à queima-roupa por um agente branco enquanto voltava para seu carro após apartar uma briga na calçada de duas mulheres.

Trump, que considera os movimentos antifascismo de "terroristas", ainda voltou a atacar seu rival nas eleições de novembro, Joe Biden, de "fraco" e de ter se manifestado só por fins eleitorais.

No entanto, o democrata rebateu as críticas ironizando a quantidade de vezes que o republicano publica "lei e ordem", dizendo que ele, na verdade "é o presidente do caos e há muito tempo perdeu a liderança moral do nosso país". "Ele não pode parar a violência porque é ele que alimenta isso", escreveu, ressaltando que a violência não diminui "porque ele é um líder fraco". .

Ansa - Brasil   
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